tag:blogger.com,1999:blog-8578520436388309392024-03-13T14:45:14.046-07:00Forlibi - Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de ImigraçãoForlibihttp://www.blogger.com/profile/06650402485083756634noreply@blogger.comBlogger136125tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-32385043598116236022016-02-29T04:46:00.005-08:002016-02-29T04:50:52.507-08:00Em cena, o documentário do IPOL sobre línguas, receitas e memórias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-yzCCiMjXJ04/VtQ8bDMXUII/AAAAAAAAA4U/Z_rcZf1aYbA/s1600/memorias1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://1.bp.blogspot.com/-yzCCiMjXJ04/VtQ8bDMXUII/AAAAAAAAA4U/Z_rcZf1aYbA/s400/memorias1.png" width="400" /></a></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">Mosaico com imagens captadas para o documentário do Projeto “Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário” - Peter Lorenzo/IPOL (clique na imagem para ver esta e as demais ampliadas)</span></i></div>
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A equipe do Projeto <b>Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário</b> (IPOL) esteve na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, na primeira quinzena deste mês. Peter Lorenzo, do IPOL, e a repórter Darya Goerich visitaram comunidades de falantes de ascendência alemã, italiana e polonesa, nos municípios de Blumenau, Timbó, Indaial e Rio dos Cedros.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-P1DOTTlJc4A/VtQ8R_FDN5I/AAAAAAAAA4c/zV_9zH3vM1I/s1600/RM%2B-%2Bdarya%2Be%2Bbeth.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://4.bp.blogspot.com/-P1DOTTlJc4A/VtQ8R_FDN5I/AAAAAAAAA4c/zV_9zH3vM1I/s400/RM%2B-%2Bdarya%2Be%2Bbeth.jpg" width="400" /></a></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">Darya Goerich entrevista Elizabeth Germer em Timbó-SC – Foto: Peter Lorenzo/IPOL</span></i></div>
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Segundo Peter Lorenzo, “os encontros com os entrevistados geraram momentos nas entrevistas e situações de uso das suas respectivas línguas de imigração em diálogos e conversas com muitas histórias recheadas de alegria, choro e saudade”.</div>
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<br /></div>
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O Arquivo Histórico de Blumenau também recebeu a equipe do projeto, que registrou alguns documentos originais como passaportes, cartas, certidões de nascimento, dentre outros.</div>
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-ly1rLL-7tOE/VtQ8S2gedBI/AAAAAAAAA4c/Y5NDDqQrxBo/s1600/Familia%2BViebratnz.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://2.bp.blogspot.com/-ly1rLL-7tOE/VtQ8S2gedBI/AAAAAAAAA4c/Y5NDDqQrxBo/s400/Familia%2BViebratnz.JPG" width="400" /></a></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">Jaqueline e Ana Julia, aprendem o uso dos instrumentos bandoneon e gaita estimuladas pelo avô Geraldo Viebrantz – Foto: Peter Lorenzo/IPOL</span></i></div>
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O Projeto <b>Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário</b>, convênio financiado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – e executado pelo IPOL, através de Edital PNPI/2013, prevê a realização de um documentário, este já em avançada fase de produção, que abordará o caminho de sabores e memórias da imigração em Santa Catarina, apresentando ao público brasileiro a história de imigrantes e suas referências identitárias.</div>
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-KOWDEFUzm1g/VtQ8R6ZfjgI/AAAAAAAAA4c/7GFGPsyoIVU/s1600/Culto%2Bna%2BIgreja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://4.bp.blogspot.com/-KOWDEFUzm1g/VtQ8R6ZfjgI/AAAAAAAAA4c/7GFGPsyoIVU/s400/Culto%2Bna%2BIgreja.jpg" width="400" /></a></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">Culto em língua polonesa na Igreja Nossa Senhora das Dores, comunidade Treze de Maio Alto, Vila Itoupava, Blumenau – Foto: Peter Lorenzo/IPOL</span></i></div>
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<br /></div>
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A condução do documentário pretende dar relevância a aspectos da história, da memória e da língua dos imigrantes, tendo como fio condutor aspectos da produção de alimentos – agricultura e receitas culinárias – com o objetivo de refletir sobre a história na perspectiva do grupo de imigrantes. Procura-se, desse modo, contribuir para a promoção das comunidades de imigração, dando sustentabilidade às suas práticas culturais e linguísticas.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-rCai2WoG43w/VtQ8bC8JLkI/AAAAAAAAA4Y/HpJvijgJuC4/s1600/memorias2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://4.bp.blogspot.com/-rCai2WoG43w/VtQ8bC8JLkI/AAAAAAAAA4Y/HpJvijgJuC4/s400/memorias2.png" width="400" /></a></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">Mosaico com imagens captadas para o documentário do Projeto “Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário” - Peter Lorenzo/IPOL</span></i></div>
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<br /></div>
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Fonte: <a href="http://e-ipol.org/em-cena-o-documentario-do-ipol-sobre-linguas-receitas-e-memorias/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-37062381736192769552016-02-25T02:23:00.003-08:002016-02-25T02:25:17.258-08:00Inventário irá promover língua pomerana em nível nacional<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-ORyS4WcNkLI/Vs7Uqjw0_MI/AAAAAAAAA3s/iwkS8S1r-Ao/s1600/ILP1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-ORyS4WcNkLI/Vs7Uqjw0_MI/AAAAAAAAA3s/iwkS8S1r-Ao/s400/ILP1.jpg" width="400" /></a></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Leonardo Meira</span></i></div>
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<b>Inventário irá promover língua pomerana em nível nacional</b></div>
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<br /></div>
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<i>Leonardo Meira</i></div>
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<br /></div>
Com um trabalho intenso, de mais de 10 anos, a língua pomerana finalmente será reconhecida no Inventário das Línguas Brasileiras. Bastante discutida, debatida e avaliada, a proposta foi uma das 20 selecionadas no Edital de Chamamento Público do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça. </div>
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<br /></div>
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O Inventário da Língua Pomerana (ILP) se alinha à Política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), desenvolvida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e toma por base o Guia para Pesquisa e Documentação, que orienta essa política. </div>
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<br /></div>
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Sua concepção e proposta de execução é parte de uma parceria que vem se consolidando desde 2007, e que envolve o Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL), sediado em Florianópolis, Santa Catarina, e instituições e pesquisadores do Espírito Santo, estado onde estão concentradas as comunidades pomeranas focalizadas na proposta. </div>
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<br /></div>
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Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que o pomerano, inicialmente no Espírito Santo, será legitimado como uma das línguas inventariadas nacionalmente, assim como já acontece com as línguas guarani mbyá, talian e asurini do trocará, reconhecidas como referência cultural brasileira pelo Iphan e que fazem parte do INDL. </div>
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<br /></div>
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A linguagem dos pomeranos já é reconhecida como patrimônio cultural pela Constituição do Espírito Santo e também é língua cooficial em cinco municípios do Estado: Santa Maria de Jetibá, Domingos Martins, Vila Pavão, Pancas e Laranja da Terra. </div>
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<br /></div>
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O trabalho de inventariar a língua pomerana reunirá conforme a metodologia do INDL, informações sobre a situação sociolinguística atual das comunidades pomeranas, dando especial atenção aos âmbitos de uso e formas de circulação da língua, fotos, mapas, documentos históricos, cultura, entre outras formas de pesquisa. </div>
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<br /></div>
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-vc8INuPbJ1o/Vs7Uqumm5BI/AAAAAAAAA3w/0wRtORrfzro/s1600/ILP2.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="263" src="https://2.bp.blogspot.com/-vc8INuPbJ1o/Vs7Uqumm5BI/AAAAAAAAA3w/0wRtORrfzro/s320/ILP2.jpg" width="400" /></a></div>
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<b></b></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">O corretor Lourival Berger colocou-se à disposição para contribuir com pesquisa - Foto: Leonardo Meira</span></i></div>
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<br /></div>
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<b>Parcerias</b> - Será um trabalho coletivo, em parceria com o IPOL, prefeituras, associações, instituições de pesquisa entre outros. A professora Sintia Bausen Küster, Mestre em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que está envolvida no projeto, ressalta que a iniciativa do ILP configura apenas uma etapa do trabalho de inventário da língua pomerana, que nesta primeira empreitada abarcará em torno de 13 municípios de maior presença pomerana no Espírito Santo.</div>
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<br /></div>
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Posteriormente, segundo ela, poderá agregar dados de outras regiões do Brasil que também possuem falantes do pomerano. Sintia salienta ainda que assim que o financiamento estiver à disposição, será formada uma equipe de trabalho que envolverá atores locais, ou seja, das próprias comunidades, especialmente falantes. </div>
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<br /></div>
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É o caso do senhor Lourival Berger Bausen, de 63 anos, um corretor de imóveis, apaixonado pela história e tradição pomerana e que já se “voluntariou” para participar da pesquisa. “Esse projeto é extremamente necessário. Não vamos desaparecer do mapa. Ao contrário, vamos existir, aparecer, nos mostrar para o mundo. Não precisamos ter medo de sermos pomeranos. Precisamos nos orgulhar. Nós existimos”, poetizou Bausen. </div>
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<br /></div>
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Ele lembrou que a história dos pomeranos quase acabou após a 2ª Guerra Mundial e que, somente ao final dos anos 1980 é que a cultura pomerana foi resgatada. O ILP, através da pesquisa e da disponibilização de conhecimento sobre a mesma, salvaguarda ações de promoção dessa língua na educação, nas artes, na cultura, nas ciências, nos direitos linguísticos e se torna referência cultural brasileira. </div>
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<br /></div>
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“Essa proposta do Inventário vem em um momento de grande importância no cenário de legitimação da língua pomerana no Espírito Santo, uma vez que já existem outros municípios cooficializados por meio de lei municipal e estadual”, afirma Sintia. </div>
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<br /></div>
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O Espírito Santo é referência na língua pomerana, mas o idioma também é falado em pequenas comunidades de outros estados brasileiros, como Minas Gerais, Rondônia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Fora do Brasil há relatos da língua pomerana nos Estados Unidos e também na Austrália. Na Alemanha, a língua, hoje, é praticamente desconhecida. </div>
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<br /></div>
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<b>Língua pomerana é ensinada em escolas da região</b></div>
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Um dos projetos que visa manter viva a língua pomerana entre os filhos de descendentes é o Programa de Educação Escolar Pomerana (Proepo). Sintia Bausen Kuster, que já foi coordenadora Proepo em Santa Maria de Jetibá, ressalta que o programa, que vinha sendo discutido desde 1991 e passou a funcionar a partir de 2005 nas escolas municipais, foi um dos grandes impulsionadores da tradição e vivência da língua pomerana. </div>
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<br /></div>
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“Acredito que sem o ensinamento da língua nas escolas essa referência de identidade cultural poderia acabar. Assim como o projeto do inventário, o Proepo vem de uma discussão e debates de longa data por defensores e estudiosos, justamente quando se percebeu que a língua pomerana poderia perder sua identidade. Por isso corremos atrás desse objetivo de manter a língua viva, e inventariá-la significa produzir conhecimento sobre a mesma e reforçar todo o trabalho que já vendo sendo realizado por diferentes instituições, pesquisadores e militantes no intuito de garantir a sua vitalidade”, enfatizou. </div>
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<br /></div>
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Além de Santa Maria de Jetibá, moradores de Domingos Martins, Pancas, Vila Pavão, Laranja da Terra, Itarana e Afonso Cláudio utilizam a língua no dia a dia das comunidades e nas escolas. "Desde pequenas, as crianças ouvem o pomerano em conversas dentro de casa. As primeiras palavras são, geralmente, em pomerano. Por isso, é importante manter viva nossa língua materna", diz Guerlinda Westphal Passos, coordenadora do Proepo.</div>
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<br /></div>
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"Antes, as crianças tinham receio de vir à escola, porque, muitas vezes, não sabiam falar o português corretamente. Isso aconteceu comigo. Quando fui à escola não entendia nada em português. A professora perguntou o meu nome e eu não sabia responder. Minha prima me deu uma ‘cotoveladinha’ e, em pomerano, disse: 'Fala seu nome!' Só aí respondi. Hoje, acontece o contrário. O pomerano e o português convivem em harmonia para o bem da nossa cultura", conta a coordenadora, que é professora e descendente de pomerano. </div>
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<br /></div>
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Fonte: <a href="http://www.montanhascapixabas.com.br/?x=materia&codItem=13068&codArea=5" target="_blank">Montanhas Capixabas</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-2631739169042647412016-02-24T06:19:00.000-08:002016-02-24T06:19:42.049-08:00Livro “Receitas da Imigração” será lançado em Blumenau-SC<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-ZIsJEHOtdEU/VsnKRvR4-pI/AAAAAAAAA3U/-kePyH9VQ7E/s1600/receitas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-ZIsJEHOtdEU/VsnKRvR4-pI/AAAAAAAAA3U/-kePyH9VQ7E/s320/receitas.jpg" width="308" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Cerimônia de lançamento do Livro “Receitas da Imigração”</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O livro <b><a href="http://e-ipol.org/ipol-lanca-o-livro-receitas-da-imigracao/" target="_blank">Receitas da Imigração</a></b> será lançado em cerimônia especial no dia <b>19 de março (sábado)</b>, a partir das <b>17:30h</b>, na sede da <b><a href="http://www.ammvi.org.br/home/" target="_blank">AMMVI</a> – Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí</b>, localizada à Rua Alberto Stein n° 466 Bairro: Velha, em <b>Blumenau-SC</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A publicação foi produzida no âmbito do projeto <b>Receitas da Imigração – Língua e Memória na Preservação da Arte Culinária</b> (2011-2014) fomentado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) através do Edital do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial-PNPI/2012 e executado pelo <a href="http://e-ipol.org/" target="_blank">IPOL</a>, o qual focalizou justamente o cenário plurilíngue e multicultural descrito, compondo histórias das imigrações e das comunidades linguísticas da região através da tradição culinária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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O livro ora lançado pelo IPOL é uma edição plurilíngue – em português e em línguas de imigração – contemplando, além de receitas culinárias trazidas, transformadas e realizadas pelas comunidades de imigrantes, também memórias e histórias da adaptação dessas populações na Região do Médio Vale do Itajaí, em Santa Catarina, no sul do Brasil.</div>
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<br /></div>
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Produzida a oito mãos: Ana Paula Seiffert, Mariela F. da Silveira, Peter Lorenzo e Rosângela Morello, a publicação sai pela Editora Garapuvu e conta também com a inestimável participação de falantes das línguas de imigração que compartilharam nas entrevistas do Projeto, além de receitas consideradas fundamentais no estabelecimento dos imigrantes na Região, também um pouco da história de vida das famílias.</div>
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<br /></div>
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O material, com textos em português e receitas traduzidas nas línguas de imigração faladas na região abarcada pela pesquisa, a saber, variedades de alemão, polonês e italiano do Vale do Itajaí, será inicialmente distribuído gratuitamente às comunidades envolvidas e aos parceiros.</div>
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<br /></div>
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<b>O que é?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Lançamento do livro <b>Receitas da Imigração</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Onde?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Sede da <a href="http://www.ammvi.org.br/home/" target="_blank">AMMVI</a> – Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí</div>
<div style="text-align: justify;">
Rua Alberto Stein n° 466 Bairro: Velha – Blumenau – SC</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quando?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
19/03/2016 (sábado) a partir das 17:30 horas</div>
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<br /></div>
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<i>Leia também: <a href="http://e-ipol.org/abertas-inscricoes-para-as-oficinas-do-projeto-linguas-de-imigracao-como-patrimonio/" target="_blank">Abertas inscrições para as oficinas do projeto “Línguas de imigração como patrimônio: (re)conhecendo a diversidade linguística no sabor da herança culinária”</a></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/livro-receitas-da-imigracao-sera-lancado-em-blumenau-sc" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-47891790053187667792016-02-22T02:10:00.000-08:002016-02-22T02:10:29.838-08:00Abertas inscrições para as oficinas do projeto “Línguas de imigração como patrimônio: (re)conhecendo a diversidade linguística no sabor da herança culinária” <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-S3jcJCzk-H4/VsnHn2XwpGI/AAAAAAAAA3I/n9JVPz0UlGQ/s1600/Oficinas_postal.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-S3jcJCzk-H4/VsnHn2XwpGI/AAAAAAAAA3I/n9JVPz0UlGQ/s400/Oficinas_postal.bmp" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Clique na imagem para ampliar.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<b>Inscrições Abertas!</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Oficinas do projeto “Línguas de imigração como patrimônio: (re)conhecendo a diversidade linguística no sabor da herança culinária”</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O Projeto, contemplado pelo edital Elisabete Anderle de estimulo à Cultura 2014, prevê a realização de três oficinas objetivando promover a educação patrimonial com destaque ao cenário plurilíngue e multicultural e às histórias das imigrações e das comunidades linguísticas da região através da culinária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As oficinas, ofertadas gratuitamente, serão realizadas neste semestre na <b>Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (<a href="http://www.ammvi.org.br/home/" target="_blank">AMMVI</a>)</b>, em <b>Blumenau-SC </b>nos dias <b>19/03</b>, <b>09/04</b> e <b>14/05/2016</b>. Acesse <a href="https://docs.google.com/forms/d/1E1MHt4PsBM7-laUH201UyuqJHuwqa2S2mdVxF7mh7Tw/edit" target="_blank">aqui</a> o formulário e faça já sua inscrição, as vagas são limitadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que é?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
A oficinas do projeto <b>“Línguas de Imigração como Patrimônio: (re)conhecendo a diversidade linguística no sabor da herança culinária”</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Onde?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Sede da <a href="http://www.ammvi.org.br/home/" target="_blank">AMMVI</a> – Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí</div>
<div style="text-align: justify;">
Rua Alberto Stein n° 466 Bairro: Velha – Blumenau – SC</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quando?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Oficina 1 “Diversidade Linguística e Patrimônio” em 19/03/2016</div>
<div style="text-align: justify;">
Oficina 2 “Línguas e Imigração no Brasil” em 09/04/2016</div>
<div style="text-align: justify;">
Oficina 3 “Línguas e políticas de reconhecimento e promoção” em 14/05/2016</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quem pode participar?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Membros das comunidades da região</div>
<div style="text-align: justify;">
(professores, lideranças, comunidade em geral)</div>
<div style="text-align: justify;">
Gestores locais</div>
<div style="text-align: justify;">
(representantes de Secretaria de Cultura, Secretaria de Educação e de associações)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Tem algum custo e onde se inscrever?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
As VAGAS são LIMITADAS, mas as INSCRIÇÕES GRATUITAS. Veja com se inscrever:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Realize já sua inscrição diretamente no endereço:</div>
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<a href="https://docs.google.com/forms/d/1E1MHt4PsBM7-laUH201UyuqJHuwqa2S2mdVxF7mh7Tw/edit" target="_blank">https://docs.google.com/forms/d/1E1MHt4PsBM7-laUH201UyuqJHuwqa2S2mdVxF7mh7Tw/edit</a></div>
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Ou entre em contato conosco:</div>
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E-mail: lingua.patrimonio@gmail.com</div>
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Telefone: (48)9122-8517</div>
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<br /></div>
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Fonte: <a href="http://e-ipol.org/abertas-inscricoes-para-as-oficinas-do-projeto-linguas-de-imigracao-como-patrimonio/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-6714602855191429222016-02-15T20:32:00.000-08:002016-02-15T02:15:54.390-08:00Uff Hunsrickisch schreiwe: Entrevista mit Cléo Altenhofen / Escrever em Hunsrückisch: Entrevista com Cléo Altenhofen<div style="text-align: justify;">
<i>O IPOL e o Grupo ALMA-H (Atlas Linguístico da Minorias Alemãs na Bacia do Prata: Hunsrückisch - <a href="http://www.ufrgs.br/projalma/" target="_blank">http://www.ufrgs.br/projalma</a>) da UFRGS iniciaram, em janeiro deste ano, os trabalhos para o <b>Inventário do Hunsrückisch como língua brasileira de imigração</b>, cujo objetivo é reunir um conjunto de informações sobre essa língua visando seu reconhecimento como <b>Referência Cultural Brasileira</b>. A pesquisa será realizada em várias cidades e comunidades dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-uZRE8Kly-oA/Vr-Q735HdDI/AAAAAAAAA2w/A1zsYmbNKh8/s1600/profe-cleo.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="256" src="https://2.bp.blogspot.com/-uZRE8Kly-oA/Vr-Q735HdDI/AAAAAAAAA2w/A1zsYmbNKh8/s320/profe-cleo.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: #f3f3f3; color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , "bitstream charter" , "times" , serif; font-size: 11px; line-height: 17px;">Cléo Altenhofen - Foto: </span><a data-mce-href="http://www.swr.de/landesschau-rp/couchgespraech/cleo-vilson-altenhofen-hunsruecker-platt-in-brasilien/-/id=5661010/did=16290048/nid=5661010/1hom4gk/index.html" href="http://www.swr.de/landesschau-rp/couchgespraech/cleo-vilson-altenhofen-hunsruecker-platt-in-brasilien/-/id=5661010/did=16290048/nid=5661010/1hom4gk/index.html" style="-webkit-user-drag: none; background-color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 11px; line-height: 17px;" target="_blank">SWR.de</a></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<i>A execução desse e de outros inventários traz à tona importantes debates sobre a especificidade das línguas brasileiras e seu futuro. Por “línguas brasileiras” compreende-se, de acordo com a política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (<a href="http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/140" target="_blank">INDL/IPHAN/MINC</a>), o conjunto das línguas presentes no país há pelo menos três gerações, sejam elas indígenas, afro-brasileiras, de sinais, crioulas ou de imigração.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Entre as questões em debate está a política de produção de escrita ou escritas da língua. Essa é uma questão central para grande parte das línguas brasileiras e foi fortemente tematizada no <a href="http://1enmp2015.blogspot.com.br/" target="_blank">I Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues</a>, realizado em setembro de 2015, em Florianópolis. Para contribuir com esse debate, e avançar na implementação do INDL, o IPOL e parceiros têm a honra de publicar essa primeira entrevista com o professor <b>Cléo Altenhofen</b>, coordenador do Projeto ALMA-H / UFRGS, sobre as perspectivas para a escrita do Hunsrückisch (pt. </i>hunsriqueano<i>). Prevemos realizar outras entrevistas que serão oportunamente divulgadas.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Ortografia da língua brasileira de imigração alemã Hunsrückisch</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Entrevista com <a href="http://lattes.cnpq.br/2211581098892916" target="_blank">Cléo Altenhofen</a></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Por <a href="http://lattes.cnpq.br/0179608914729896" target="_blank">Willian Radünz</a> (Graduando, UFRGS)</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1. O Hunsrückisch é uma língua essencialmente falada. Uns diriam que é uma língua ágrafa, que não tem, pelo menos por enquanto, uma escrita definida. O que isso significa para a discussão sobre a “escrita do Hunsrückisch”?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A maioria dos falantes de Hunsrückisch de fato apenas fala sua língua e não a escreve, embora o pudesse, mesmo que só para anotar uma lista de compras do supermercado ou para terminar um e-mail com um “fosche Abrass”. Historicamente, quando se precisava escrever em alemão, por exemplo a ata de uma sociedade de canto, ou uma inscrição em uma sepultura, ou mesmo um ditado em um pano de prato, no caso um Wandschoner, se optava pela escrita em Hochdeutsch. Contudo, não se pode dizer que não há uma tradição escrita em Hunsrückisch. Basta lembrar os contos do Padre Balduíno Rambo, os poemas de Alfredo Gross e de Lily Clara Koetz, livros como o de José Inácio Flach, ou ainda diversos textos avulsos em jornais ou almanaques e revistas, como o <i>Brumbärkalender</i> e o <i>Sankt Paulus Blatt</i>. Eles fazem parte da história da língua Hunsrückisch, no Brasil. Ignorá-los é ignorar sua história e memória. Assim, temos aqui um primeiro princípio, fundamental para mim, ao discutir a escrita do Hunsrückisch: o respeito à sua história e coletividade. A consequência é que não podemos simplesmente inventar uma escrita nova, como se não tivesse havido nada antes. Porque, se quisermos compreender por que o Hunsrückisch é como é, temos que dialogar com a sua história e origem. O Hunsrückisch não foi inventado por nós, e sim herdado como uma construção coletiva de várias gerações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-jpgJLKFJXLM/Vr-Q79aUB9I/AAAAAAAAA2s/H7LKsKcLUqQ/s1600/vater-unser.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="281" src="https://2.bp.blogspot.com/-jpgJLKFJXLM/Vr-Q79aUB9I/AAAAAAAAA2s/H7LKsKcLUqQ/s400/vater-unser.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: #f3f3f3; color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , "bitstream charter" , "times" , serif; font-size: 11px; line-height: 17px;">Fonte: </span><a data-mce-href="http://www.ufrgs.br/projalma/imigracao/etnotextos.html" href="http://www.ufrgs.br/projalma/imigracao/etnotextos.html" style="-webkit-user-drag: none; background-color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 11px; line-height: 17px;" target="_blank">Projeto ALMA-H</a></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. O grupo do ESCRITHU (Escrita do Hunsrückisch) fez, então, justamente isso: ele analisou os textos já existentes em escrita Hunsrückisch e retirou daí as regras mais comuns ou recorrentes? É isso?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, é isso, mas não só isso. Nós consultamos textos e autores prévios e fixamos a partir daí um padrão de formas de escrita mais comuns. Além disso, o grupo identificou “princípios” que pudessem orientar melhor as decisões sobre como escrever determinada palavra em Hunsrückisch. Além do princípio de respeito à história da língua, que já mencionei, e que nos recomenda considerar a tradição escrita em língua alemã que, consciente ou inconsciente, direta ou indiretamente, faz parte da vida dos falantes, sempre reaparece o debate entre uma escrita fonética ou etimológica. Os defensores da escrita fonética normalmente partem do português, o que é contraditório, porque o português não tem grafia para todos os sons do Hunsrückisch, como o /ch/ em <i>ich</i>. Os defensores da escrita etimológica, como eu, se orientam pela escrita do Hochdeutsch e do português, conforme a origem da palavra. Em alguns casos, há mais de uma opção: por exemplo, você escreveria <i>Wowwe</i> ou <i>Vove</i>? A verdade é que escrever como se pronuncia parece, em um primeiro momento, mais fácil, mas não é algo simples quando se quer estabelecer um padrão de escrita que todos (não só falantes) entendam, porque cada um pronuncia ou ouve de um jeito diferente. E nem sempre um som tem uma grafia clara, assim como nem todos têm as mesmas experiências de leitura. Escrever como se pronuncia pode ser fácil se a finalidade é apenas se comunicar ou comunicar algo como uma anedota. Mas quando se trata de construir uma escrita para uma política de promoção do Hunsrückisch, há muito mais questões em jogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como, então, fixar um padrão que dialogue com a história da língua? A história aparece por exemplo nos nossos nomes. Não por acaso a palavra <i>Schreibname</i> ou S<i>chreibnoome</i>, em Hunsrückisch, enfatiza o caráter escrito do sobrenome. Em Hunsrückisch, dizer <i>“Ich schreiwe mich Schmitt”</i> significa que “meu sobrenome é Schmitt” (literalmente, porém, “eu me escrevo Schmitt”). Assim, um nome como <i>Schneider</i> não pode ser mudado, de uma hora para outra, para uma escrita como <i>xnayda</i>. Se assim fosse, os genealogistas iriam ter muitas dores de cabeça para identificar se se trata da mesma origem familiar, em uma árvore genealógica. Ao mesmo tempo, não se pode subestimar os falantes como incapazes de entender que <ei> se lê com o som de /ai/, quando na própria comunidade há pessoas com Schreibnoome como Klein, Stein, Heinzmann, ou Schneider. Ou que sejam tão a-históricos que não precisem entender textos mais antigos. Escrever e ler não seguem a mesma lógica de falar e nos colocam exigências bem diferentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Que exigências seriam essas?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos vão concordar que a leitura, em Hunsrückisch, é mais fácil do que a produção escrita de um texto em Hunsrückisch. Além disso, ao ler, temos a possibilidade de reler e reinterpretar a partir do contexto o que determinada forma escrita quer dizer. A escrita exige, por outro lado, uma prática maior. Já na fala ou na compreensão oral, não é assim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4. Qual foi a motivação que desencadeou a proposta de escrita do ESCRITHU? As ideias centrais da proposta estão em um artigo de 2007 que reúne diferentes autores, disponível na página da <i>Revista Contingentia</i> (ver <a href="http://www.seer.ufrgs.br/index.php/contingentia/article/view/3867/2166" target="_blank">aqui</a>). Correto?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Correto. O interesse primordial do ESCRITHU foi, acima de tudo, criar um padrão de escrita para transcrever os dados coletados pelo projeto ALMA-H (Atlas Linguístico-Contatual das Minorias Alemãs na Bacia do Prata: Hunsrückisch). Ele surgiu, por isso, em um contexto acadêmico, em que também houve estudantes e docentes universitários falantes de Hunsrückisch. Veja a contradição para a noção de "língua de colono". É incrível ver uma língua minoritária representada em diferentes instâncias da sociedade, desde um contexto interiorano de região colonial, até o campus de uma universidade como a UFRGS. Para as finalidades do ESCRITHU, em função dos interesses de pesquisa, não havia, inicialmente, a pretensão de propor uma escrita às comunidades de falantes, apesar de alimentarmos o desejo de submeter essa escrita às comunidades, para fins de reflexão sobre o significado de seus modos de falar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-LEvtPZl-I_U/Vr-Q7zRZJ7I/AAAAAAAAA20/kPJgmYsA9JQ/s1600/altenhofen1996.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="263" src="https://1.bp.blogspot.com/-LEvtPZl-I_U/Vr-Q7zRZJ7I/AAAAAAAAA20/kPJgmYsA9JQ/s400/altenhofen1996.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: #f3f3f3; color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , "bitstream charter" , "times" , serif; font-size: 11px; line-height: 17px;">Fonte: </span><a data-mce-href="http://www.seer.ufrgs.br/index.php/contingentia/article/view/3867/2166" href="http://www.seer.ufrgs.br/index.php/contingentia/article/view/3867/2166" style="-webkit-user-drag: none; background-color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 11px; line-height: 17px;" target="_blank">Althenhofen et al. (2007, p. 86)</a></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b>5. Como o ESCRITHU considerou os interesses dos potenciais usuários da escrita e o fato de haver, muitas vezes no mesmo município, diferentes formas de Hunsrückisch?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Debater a ortografia de uma língua que ainda não possui uma escrita estabelecida é um terreno muito espinhoso e complicado. Não raro, alguns exprimem com tal convicção e emocionalidade sua posição, que fica difícil um debate neutro e objetivo. Não é, por isso, a melhor estratégia promover disputas. Pelo contrário. Uma postura flexível é fundamental nesta etapa do processo. Cada um tem sua própria concepção e posição que precisa ser respeitada, e que bom que reflete a respeito e está aberto a encontrar a melhor solução. A única coisa que, no entanto, cabe recomendar ou propor de fato é que a escrita do Hunsrückisch, como de qualquer língua, precisa se orientar por um padrão mais ou menos compreensivo e considerar diferentes perspectivas em que a escrita é usada na sociedade. Assim, se alguém individualmente escrever determinada forma que julga mais adequada, por exemplo preferir escrever <i>schraive</i> ao invés de <i>schreiwe</i>, tem esse direito e deve fazê-lo, porque é sua convicção que está em jogo. Mas, para fixar de fato um padrão de escrita coletivo, não se pode desviar a tal extremo de um padrão, que desconsidere o princípio do diálogo com a história, as diferentes variedades do Hunsrückisch e áreas de atuação atingidas. Por exemplo, se escrevo <i>Fenschter</i> ou <i>kannscht</i>, estou limitando a leitura a um único tipo de falante e variedade do Hunsrückisch que apresenta mais chiado. Contrariamente, as formas escritas <i>Fenster</i> e <i>kannst</i> deixam ao leitor a possibilidade de escolher se, ao ler, prefere pronunciar o <s> com som de /s/ ou de /sch/. Mas não só isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6. Como assim?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você perguntou como o ESCRITHU considera diferentes usuários e empregos do Hunsrückisch. Como disse, para uma língua para a qual não existe ainda uma prática de escrita regular, é muito importante ter parâmetros que nos ajudem a decidir por que escrever de um jeito pode ser melhor e mais vantajoso, no sentido global, do que escrever de outro modo. Nem sempre se tem já uma resposta clara; nem nós. Será a prática de escrita que irá fixar uma forma ou outra. E nem sempre se pode pensar em um uso particular momentâneo. Para uma necessidade momentânea, como uma lista de compras de supermercado, ou uma anedota, o que eu escrever provavelmente cumpre com a função mínima de se fazer entender. Mas quando se fala em política linguística de promoção do Hunsrückisch é preciso pensar em uma série de aspectos, de usuários e de áreas de uso. É uma decisão com repercussões mais amplas que envolve uma série de questões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por exemplo, em um futuro dicionário, por qual verbete os diferentes tipos de usuários vão procurar determinada palavra, no S, de <i>Schneider</i>, ou na letra X, de <i>xnayda</i>? Quem vai ler e quem queremos que nos entenda? São apenas os falantes de Hunsrückisch? Ou também historiadores e genealogistas (em parte, não falantes do Hunsrückisch, mas com certo conhecimento do alemão-padrão) que têm de decifrar cartas de imigrantes em que aparecem trechos em Hunsrückisch? Ou ainda alemães e brasileiros, ou descendentes que querem “reaprender” a língua? Estes possuem normalmente uma familiaridade com uma tradição de escrita baseada no Hochdeutsch. Uma escrita fonética é praticamente indecifrável para esse público-alvo. Considero, por isso, ilusório e contraprodutivo pensar apenas nos falantes e inventar uma escrita desvinculada da tradição escrita em alemão. Para revitalizar o Hunsrückisch e reavivá-lo (ou reaprendê-lo), não podemos nos contentar apenas com os falantes fluentes, que cada vez mais vão se tornar uma exceção. Eu mesmo venho me reeducando a cada dia no Hunsrückisch, redescobrindo palavras como <i>Donnerkeil</i>, que eu ouvia na infância. Portanto, também outros potenciais interessados, como jovens que, quando criança, se negavam a falar a língua e que hoje pensam de modo diferente, são um tesouro incomensurável que não pode ser ignorado. Ganhar a adesão desse público-alvo vale ouro. Afinal, que emocionante seria a sociedade se interessar em conhecer melhor as línguas minoritárias faladas à sua volta! Dar ouvidos é o mínimo que se espera e é uma consideração do mais alto valor e significado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7. Sabe-se que existem muitos escritos em alemão-padrão em municípios onde se fala Hunsrückisch, desde nomes de ruas, estabelecimentos comerciais ou lápides de cemitérios. Como o ESCRITHU lida com isso?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu me ocupo com o tema do Hunsrückisch desde os meus tempos de estudante do curso de Alemão, na UFRGS. Infelizmente, tive oportunidade de aprender a ler e a escrever em Hochdeutsch somente quando entrei na universidade. Eu achava, nessa época, que na colônia só havia o meu “dialeto”. Mas, hoje, eu percebo que não é verdade. O Hochdeutsch esteve presente o tempo todo ao lado do Hunsrückisch: nos sermões do padre, nos almanaques (<i>Jahrbuch der Familie</i>) amontoados na escada que dava para o sótão da casa do meu avô, no canto, nas orações e nos versos orais. Eu só estava confundindo ou pensando apenas no alemão ensinado como língua estrangeira, que muitas vezes fecha os olhos ao alemão local presente na comunidade. Hoje, eu percebo que cada uma dessas variedades assume uma função própria. O Hunsrückisch e o Hochdeutsch, contudo, se complementam e continuam se complementando. Em muitos casos, em localidades que receberam imigrantes tardios, vindos depois de 1850, fala-se um Hunsrückisch, ou um alemão muito próximo do Hochdeutsch, ou alemão-padrão. Fala-se <i>“die Leut veliere kein Taach im Lebe”</i>, ao invés de <i>“die Leit veleere kee Tooch im Lewe”</i>. Não se pode, portanto, achar que o Hunsrückisch é o único fim da educação linguística. Daí uma escrita que serve ao duplo propósito de aprender o Hochdeutsch e o Hunsrückisch. E é essa compreensão que norteia a posição e o padrão de escrita do Hunsrückisch elaborado pelo ESCRITHU.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 576px;">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 198.05pt;" valign="top" width="264"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tecendo a Manhã</span></b><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Poema de João Cabral de Melo Neto)<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Um galo sozinho
não tece uma manhã:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> ele precisará
sempre de outros galos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> De um que
apanhe esse grito que ele<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> e o lance a
outro; de um outro galo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> que apanhe o
grito que um galo antes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> e o lance a
outro; e de outros galos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> que com muitos
outros galos se cruzem<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> os fios de sol
de seus gritos de galo,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> para que a
manhã, desde uma teia tênue,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> se vá tecendo,
entre todos os galos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> E se encorpando
em tela, entre todos,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> se erguendo
tenda, onde entrem todos,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> se entretendo
para todos, no toldo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> (a manhã) que
plana livre de armação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> A manhã, toldo
de um tecido tão aéreo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> que, tecido, se
eleva por si: luz balão.<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 233.9pt;" valign="top" width="312"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Der Moint om Stricke</span></b><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> (Tradução para o Hunsrückisch: Cléo V.
Altenhofen)<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
En Hoohn alleen strickt noch net en Moint:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Der braucht immer annre Hoohne.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Von enne, wo sein Krehe gappscht, wo der<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
unn en annre weiter langt; von‘en annre Hoohn,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
wo sein Krehe gappscht, wo en Hoohn ewe<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
unn en annre weiter langt; unn von annre Hoohne,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
wo mit en Haufe annre Hoohne sich die Sunnfedme<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
von denne sein Hoohnekrehe iwerziehe,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
fo dass der Moint, bis von en dinn Spinneweb<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
sich langsam stricke lesst, unnich de ganze Hoohne.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Unn beim Sich Sterkre in en Tuch, unnich all,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
beim Uffstelle von en Hitt, wo die renngehn all,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
beim Sich Vegniese fo se all, om Dach<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
(der Moint) wo frei von Gestell in der Luft schwebt.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Der Moint, Dach von en so liftiche Stoff,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
wo, Stoff, von selebst uffsteiht: Licht Balong.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="http://e-ipol.org/comunidade-hunsriqueana-comemora-a-aprovacao-do-projeto-para-inventario-de-sua-lingua/" target="_blank">e-IPOL</a></span></div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>8. É possível aplicar o ESCRITHU para outras finalidades, como por exemplo no ensino de Hunsrückisch na escola? O que precisa-se considerar para isso?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu já mencionei uma série de argumentos que recomendam justamente o padrão e os princípios do ESCRITHU, para implementação no ensino. A dimensão pedagógica e reflexiva sempre foi uma preocupação nossa. Mas, em si, o ensino de Hunsrückisch na escola é um tema complexo e depende da mobilização da comunidade (local e escolar). Mais preciso é, ao meu ver, defender que a “língua do aluno” merece e necessita de um espaço na escola. Faz muita diferença explicar que, na escrita de <i>lenne</i> ‘aprender’ (compare-se com <i>lernen</i>), os dois <nn> significam que a vogal que vem na frente é curta, e não longa, como em <i>lehne</i> ‘emprestar’, onde o <h> seguinte serve para dizer que o <e> é longo, como em <i>Bohne</i>, <i>wohne</i>, <i>ohne</i>, <i>gehn</i>, <i>stehn</i>, <i>Hoohn</i>. Enfim, promover o autoconhecimento da língua da família, como ela funciona, e dar subsídios como uma técnica de escrever lógica, para refletir e registrar os sons e estruturas da sua língua, favorece sem dúvida a aprendizagem – de modo geral – e contribui para o desenvolvimento cognitivo e a autoestima positiva dos alunos. As pesquisas estão aí para comprovar isso: quanto mais línguas conhecemos, mais facilidade temos de aprender novas línguas. Uma escrita como a do ESCRITHU serve justamente como instrumento para autoaprendizagem da sua língua. Portanto, mais do que defender o ensino de Hunsrückisch na escola, julgo importante defender a consideração e inclusão da língua do aluno nos processos de aprendizagem, no sentido de organizar o seu conhecimento linguístico e de uma “abertura para as línguas e o plurilinguismo de modo geral”. Isso vale não apenas para as disciplinas específicas de língua, mas para todo o currículo, pela razão simples de que as habilidades linguísticas desempenham cada vez mais um papel central no mundo moderno. Em todas as áreas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><a href="http://lattes.cnpq.br/2211581098892916" target="_blank">Cléo Vilson Altenhofen</a></b> possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1986), mestrado em Letras pela mesma Universidade (1990), doutorado em Germanística pela Johannes Gutenberg-Universität de Mainz, Alemanha (1995) e pós-doutorado na Christian Albrechts-Universität de Kiel, Alemanha (2003-2004), com bolsa da Fundação Alexander von Humboldt. Atualmente, é Professor Titular do Departamento de Línguas Modernas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e, na pós-graduação, atua na linha de pesquisa de Sociolinguística.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/uff-hunsrickisch-schreiwe-entrevista-mit-cleo-altenhofen/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
</div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-70210015759874869432016-02-05T17:44:00.001-08:002016-02-05T17:57:24.907-08:00IPOL em ação no Vale do Itajaí: Participantes do projeto Receitas da Imigração se emocionam ao receber livro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-EkSsB_nPbZk/VrVNnyA6wSI/AAAAAAAAA1g/zJnmWyY4Bus/s1600/Amelia%2B1.JPG" imageanchor="1"><img border="0" height="240" src="https://4.bp.blogspot.com/-EkSsB_nPbZk/VrVNnyA6wSI/AAAAAAAAA1g/zJnmWyY4Bus/s320/Amelia%2B1.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Dona Amélia Campestrini em Blumenau (Água Verde), entre Ana Paula Seiffert e Mariela F. da Silveira – Foto: IPOL</span></div>
<div>
<br /></div>
A equipe do projeto <b><a href="http://receitasdaimigracao.blogspot.com.br/" target="_blank">Receitas da Imigração</a></b> esteve na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, no último final de semana, dias 30 e 31 de janeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-snW6oBBgrFs/VrVNwx7cYvI/AAAAAAAAA14/tz0SCgOjITw/s1600/Vilma%2Be%2BOsorio%2B2.JPG" imageanchor="1"><img border="0" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-snW6oBBgrFs/VrVNwx7cYvI/AAAAAAAAA14/tz0SCgOjITw/s320/Vilma%2Be%2BOsorio%2B2.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Dona Vilma e seu Osório Vicenzi em Blumenau (Ponta Aguda) – Foto: IPOL</span></div>
<div>
<br /></div>
Na ocasião, <b>Ana Paula Seiffert</b> (coordenadora do Projeto <b>Receitas da Imigração</b>) e <b>Mariela F. da Silveira</b> (coordenadora do Projeto <b>Línguas de Imigração como Patrimônio: (re) conhecendo a diversidade linguística no sabor da herança culinária</b>) visitaram parte das famílias envolvidas no projeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-22Rd4qvqcyM/VrVNqzTdMBI/AAAAAAAAA1k/qPQ4a0_31iE/s1600/Isa%2B3.JPG" imageanchor="1"><img border="0" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-22Rd4qvqcyM/VrVNqzTdMBI/AAAAAAAAA1k/qPQ4a0_31iE/s320/Isa%2B3.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Dona Isa Liesenberg em Blumenau (Itoupava) – Foto: IPOL</span></div>
<div>
<br /></div>
Um dos objetivos da visita foi a entrega dos exemplares da obra de mesmo nome às famílias que participaram da pesquisa (clique <a href="http://e-ipol.org/ipol-lanca-o-livro-receitas-da-imigracao/" target="_blank">aqui</a> para saber mais sobre o livro). A ação, além de oportunizar o retorno da obra aqueles que participaram das atividades de campo, pretendeu divulgar alguns desdobramentos deste trabalho que vêm sendo desenvolvidos na região.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-0p4WSLrm2zQ/VrVNt1F-7aI/AAAAAAAAA1w/j1OTxI9YXmM/s1600/Matilde%2B4.JPG" imageanchor="1"><img border="0" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-0p4WSLrm2zQ/VrVNt1F-7aI/AAAAAAAAA1w/j1OTxI9YXmM/s320/Matilde%2B4.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Dona Matilde Bertoldi em Gaspar (Alto Gasparinho) – Foto: IPOL</span></div>
<div>
<br /></div>
Os reencontros e a entrega dos materiais foram muito emocionantes, os participantes manifestaram muita alegria com o resultado do trabalho e o fato de verem um pouco de suas histórias e línguas retratadas na publicação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-0MkFxg-9xjg/VrVNtYpMqqI/AAAAAAAAA1o/3_Ei-M4pR0o/s1600/Petronilha%2Be%2BAlfonso%2B5.JPG" imageanchor="1"><img border="0" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-0MkFxg-9xjg/VrVNtYpMqqI/AAAAAAAAA1o/3_Ei-M4pR0o/s320/Petronilha%2Be%2BAlfonso%2B5.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Dona Petronilha e Seu Alfonso Baader em Gaspar (Gaspar Alto) – Foto: IPOL</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O Projeto <b>Receitas da Imigração</b> foi realizado através de Convênio com o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e contemplou, além de receitas culinárias trazidas, transformadas e realizadas pelas comunidades de imigrantes, também memórias e histórias da adaptação dessas populações na Região do Médio Vale do Itajaí, em Santa Catarina, no sul do Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-CSQfLCEEaZk/VrVNn8cBT0I/AAAAAAAAA1Y/AW0-x3xIqks/s1600/Edite%2B6.JPG" imageanchor="1"><img border="0" height="240" src="https://2.bp.blogspot.com/-CSQfLCEEaZk/VrVNn8cBT0I/AAAAAAAAA1Y/AW0-x3xIqks/s320/Edite%2B6.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Dona Edite Manke em Indaial – Foto: IPOL</span></div>
<div>
<br /></div>
Dentre os próximos desdobramentos do Projeto <b>Receitas da Imigração</b> na região do Vale do Itajaí está a realização de oficinas do Projeto <b>Línguas de Imigração como Patrimônio: (re)conhecendo a diversidade linguística no sabor da herança culinária</b>, contemplado pelo edital Elisabete Anderle de estimulo à Cultura 2014.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-5Tv9dWn22eE/VrVNn2oYKFI/AAAAAAAAA2A/K7AMVE9nFFc/s1600/Helena%2B7.JPG" imageanchor="1"><img border="0" height="240" src="https://2.bp.blogspot.com/-5Tv9dWn22eE/VrVNn2oYKFI/AAAAAAAAA2A/K7AMVE9nFFc/s320/Helena%2B7.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Dona Helena Tarnowsy em Indaial (Polaquia) – Foto: IPOL</span></div>
<div>
<br /></div>
O Projeto prevê a realização de três oficinas objetivando promover a educação patrimonial com destaque ao cenário plurilíngue e multicultural e às histórias das imigrações e das comunidades linguísticas da região através da culinária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-XW_8w3Ygnoc/VrVNvs-_5DI/AAAAAAAAA2A/EuRfdSNWiR0/s1600/Veronica%2B8.JPG" imageanchor="1"><img border="0" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-XW_8w3Ygnoc/VrVNvs-_5DI/AAAAAAAAA2A/EuRfdSNWiR0/s320/Veronica%2B8.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Dona Verônica Malkowsky em Indaial (Estrada das Areias) – Foto: IPOL</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
As oficinas, ofertadas gratuitamente, serão realizadas neste semestre na <b>Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI), em Blumenau-SC</b> nas prováveis datas de <b>19/03, 09/04 e 14/05/2016</b>. Em breve serão disponibilizadas as instruções para as inscrições nas oficinas no <a href="http://e-ipol.org/" target="_blank">blog do IPOL</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-ZRqQ45WmuBg/VrVNuM1ba1I/AAAAAAAAA2A/vy-sFI5SoX0/s1600/Vendelim%2Be%2BHelena%2B9.JPG" imageanchor="1"><img border="0" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-ZRqQ45WmuBg/VrVNuM1ba1I/AAAAAAAAA2A/vy-sFI5SoX0/s320/Vendelim%2Be%2BHelena%2B9.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Seu Vendelin Malkowsky em Indaial (Estrada das Areias), na casa da filha Helena Malkowsky – Foto: IPOL</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/ipol-em-acao-no-vale-do-itajai-participantes-do-projeto-receitas-da-imigracao/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-15734757744275036402016-02-02T18:10:00.000-08:002016-02-05T18:12:17.994-08:00Receitas para grandes emoções<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-wOeiD4LgQNA/VrVVEXnBkUI/AAAAAAAAA2M/-BO1uF3Xby4/s1600/mosaico1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="https://2.bp.blogspot.com/-wOeiD4LgQNA/VrVVEXnBkUI/AAAAAAAAA2M/-BO1uF3Xby4/s320/mosaico1.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-wOHzt0xqrxE/VrVVECpJDyI/AAAAAAAAA2I/87q_B94zTWI/s1600/mosaico2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="230" src="https://4.bp.blogspot.com/-wOHzt0xqrxE/VrVVECpJDyI/AAAAAAAAA2I/87q_B94zTWI/s320/mosaico2.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A equipe do projeto <b><a href="http://receitasdaimigracao.blogspot.com.br/" target="_blank">Receitas da Imigração</a></b> esteve na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, neste final de semana, dias 30 e 31 de janeiro. Um dos objetivos da visita foi a entrega dos exemplares da obra de mesmo nome às famílias participantes do projeto (clique <a href="http://e-ipol.org/ipol-lanca-o-livro-receitas-da-imigracao/" target="_blank">aqui</a> para conhecer o livro <i>Receitas da Imigração</i>). A ação, além de oportunizar o retorno da obra àqueles que participaram das atividades de campo, pretende divulgar alguns desdobramentos deste trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2012 na região.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/receitas-para-grandes-emocoes/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-89972186950313450302016-01-29T09:33:00.000-08:002016-01-29T09:44:29.396-08:00IPOL em ação: Equipe do projeto Receitas da Imigração visita Vale do Itajaí<div style="text-align: center;">
<b>Continuidade das ações no Vale!</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A equipe do projeto <b><a href="http://receitasdaimigracao.blogspot.com.br/" target="_blank">Receitas da Imigração</a></b> estará na região do <b>Vale do Itajaí</b>, em Santa Catarina, no neste final de semana, <b>dias 30 e 31 de janeiro</b>. Um dos objetivos da visita é a entrega dos exemplares da obra de mesmo nome às famílias participantes do projeto (clique <a href="http://e-ipol.org/ipol-lanca-o-livro-receitas-da-imigracao/" target="_blank">aqui</a> para conhecer o livro <b><i>Receitas da Imigração</i></b>). A ação, além de oportunizar o retorno da obra àqueles que participaram das atividades de campo, pretende divulgar alguns desdobramentos deste trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2012 na região.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre as atividades que darão continuidade às ações do IPOL no Vale do Itajaí está o projeto <b>"Línguas de Imigração como Patrimônio: (re) conhecendo a diversidade linguística no sabor da herança culinária"</b>, contemplado pelo edital Elisabete Anderle de estimulo à Cultura 2014 (ver notícia <a href="http://e-ipol.org/projeto-do-ipol-e-selecionado-no-resultado-final-do-edital-elisabete-anderle-de-estimulo-a-cultura-2014/" target="_blank">aqui</a>), e que prevê a realização de três oficinas objetivando promover a educação patrimonial com destaque ao cenário plurilíngue e multiculural e às histórias das imigrações e das comunidades linguísticas da região através da culinária. As oficinas serão realizadas neste semestre na Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI), em Blumenau-SC. Abaixo apresentamos um quadro com uma versão preliminar da programação das oficinas.</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-H0vUx1tm5hQ/VquiFzfSaTI/AAAAAAAAA08/Xry6BboZKDU/s1600/oficinas-vale.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-H0vUx1tm5hQ/VquiFzfSaTI/AAAAAAAAA08/Xry6BboZKDU/s400/oficinas-vale.png" width="398" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Clique na imagem para ampliar.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/ipol-em-acao-equipe-do-projeto-receitas-da-imigracao/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-6947235557343762332016-01-27T05:54:00.003-08:002016-01-27T05:55:59.137-08:00Minha Língua, Língua Materna: Colóquio pelo Dia Internacional da Língua Materna<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-gPHU0ZTy9R8/VqjMCECrRcI/AAAAAAAAA0o/EMx1QhUHslU/s1600/dia-lm.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="127" src="http://1.bp.blogspot.com/-gPHU0ZTy9R8/VqjMCECrRcI/AAAAAAAAA0o/EMx1QhUHslU/s400/dia-lm.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Evento “<b>Minha Língua, Língua Materna</b>” será realizado no dia <b>22 de fevereiro de 2016 (segunda-feira), gratuitamente, na UNIOESTE – Foz do Iguaçu-PR</b>.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Acesse <a href="http://minhalingua-linguamaterna.webnode.com/" target="_blank">aqui</a> a página do evento.</i> </div>
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<br /></div>
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Trata-se de um evento local com o objetivo de celebrar o Dia Internacional da Língua Materna.</div>
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<br /></div>
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O Dia Internacional da Língua Materna é celebrado desde o ano de 2000, em 21 de fevereiro. A data foi proclamada pela UNESCO com o objetivo de promover a diversidade linguística e cultural existente no planeta, bem como a salvaguarda das diferentes línguas, entendidas como repositórios de cultura, de saberes e constitutivas da identidade individual e coletiva de diferentes grupos. Saiba mais <a href="http://minhalingua-linguamaterna.webnode.com/sobre-nos/" target="_blank">aqui</a>.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O contexto em que se situa a UNIOESTE se caracteriza notadamente pela diversidade linguística e cultural, pela coexistência de diferentes comunidades linguísticas que conferem imensa riqueza para o município e região. A partir desta perspectiva, este evento tem como objetivo central valorizar esse potencial existente em Foz do Iguaçu e ressaltar a importância das línguas como formas de expressão de identidades individuais e coletivas e como uma forma de preservação de todas as culturas que conferem à Foz do Iguaçu uma beleza ímpar.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para mais informações, acesse <a href="http://minhalingua-linguamaterna.webnode.com/" target="_blank">aqui</a> a página do evento.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/minha-lingua-lingua-materna-coloquio/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-45099455253803278652016-01-22T15:36:00.001-08:002016-01-22T15:37:27.368-08:00Equipe do Projeto de Inventário da Língua Hunsrückisch (hunsriqueano) se reúne para definir primeiras ações<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-zATd5oW7f8k/VqK88muKlmI/AAAAAAAAA0Y/7RlHFaWHsls/s1600/InvH.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-zATd5oW7f8k/VqK88muKlmI/AAAAAAAAA0Y/7RlHFaWHsls/s320/InvH.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Cíntia Vilanova (ao fundo), Rosângela Morello, Tamissa Godoy, Ana Paula Seiffert e Mariela da Silveira – Foto: IPOL</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
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Na tarde desta terça-feira, dia 19/01, em Florianópolis-SC, realizou-se a primeira reunião do ano com parte da equipe de colaboradores do projeto Inventário da Língua Hunsrückisch (hunsriqueano), língua de imigração brasileira. Estavam presentes a equipe do IPOL: Rosângela Morello (coordenadora-geral), Ana Paula Seiffert, Cíntia Vilanova, Tamissa Godoi, Mariela Felisbino da Silveira e Alberto Gonçalves. Também participaram por Skype a equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), instituição parceira do projeto: Cleo Vilson Altenhofen, Jussara Maria Habel, Angelica Prediger, Luana Cyntia dos Santos Souza, Lucas Löff Machado e Willian Radünz.</div>
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<br /></div>
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Na reunião foram discutidos os encaminhamentos e cronogramas para as primeiras ações do projeto que ora se inicia. O Inventário da Língua Hunsrückisch – uma parceria entre o IPOL, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a UFRGS – foi um dos contemplados ano passado pelo Edital de Chamamento Público 004/2014 – Identificação, Apoio e Fomento à diversidade linguística no Brasil – Línguas de Sinais, Línguas de Imigração e Línguas Indígenas.</div>
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<br /></div>
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O Inventário da Língua Hunsrückisch tem por base o Projeto ALMA da UFRGS, coordenado pelo prof. Cleo Altenhofen, e será ampliado levando em consideração a perspectiva teórico-metodológica do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL). Além disso, abrangerá novas comunidades linguísticas, especialmente no Espírito Santo.</div>
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<br /></div>
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As pesquisas estão sendo desenvolvidas por pesquisadores do IPOL e das instituições parceiras, em estreito diálogo com as comunidades de falantes do hunsriqueano. Um dos objetivos é que a Língua Hunsrückisch seja reconhecida como referência cultural brasileira, como está previsto no âmbito da política do INDL.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Para Rosângela Morello, “a realização deste e demais projetos de inventário de línguas são importantes ações na direção da implementação do INDL e podem aportar novas contribuições tanto do ponto de vista metodológico quando das articulações políticas seja com os usuários das línguas, seja com instâncias do poder público, visando a plena instalação da política do INDL”.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além do projeto de Inventário da Língua Hunsrückisch, o IPOL também coordena o Inventário da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em parceria com o IPHAN e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), contemplado no mesmo edital, e o Inventário da Língua Pomerana, aprovado no Edital de Chamamento Público CFDD (Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos)/Ministério da Justiça nº 01/2015, em parceria com instituições e pesquisadores do Estado do Espírito Santo.</div>
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<br /></div>
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O INDL foi criado pelo Decreto Federal nº 7.387, de 09 de dezembro de 2010. De acordo com o relatório do Grupo de Trabalho que instituiu suas diretrizes, “o Inventário permitirá ao Estado e à sociedade em geral o conhecimento e a divulgação da diversidade linguística do país e seu reconhecimento como patrimônio cultural. Esse reconhecimento e a nomeação das línguas inventariadas como referências culturais brasileiras constituirão atos de efeitos positivos para a formulação e implantação de políticas públicas, para a valorização da diversidade linguística, para o aprendizado dessas línguas pelas novas gerações e para o desenvolvimento do seu uso em novos contextos”.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/equipe-do-projeto-de-inventario-da-lingua-hunsruckisch-hunsriqueano-se-reune-para-definir-primeiras-acoes/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-29741086255504009492015-12-22T13:23:00.003-08:002015-12-24T05:22:32.314-08:00IPOL lança o livro “Receitas da Imigração”<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-bhOzb--ueqw/Vnm_LJfREuI/AAAAAAAAAzg/EWr-qMq_KTU/s1600/receitas-peter.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-bhOzb--ueqw/Vnm_LJfREuI/AAAAAAAAAzg/EWr-qMq_KTU/s320/receitas-peter.jpg" width="261" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Peter Lorenzo</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Acaba de sair do forno nossa mais nova publicação: o livro “<b>Receitas da Imigração</b>”, resultado final do Projeto <i>Receitas da Imigração – Língua e Memória na Preservação da Arte Culinária</i> (ver blog <a href="http://receitasdaimigracao.blogspot.com.br/" target="_blank">aqui</a>), realizado através de Convênio com o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O livro ora lançado pelo IPOL é uma edição plurilíngue – em português e em línguas de imigração – contemplando, além de receitas culinárias trazidas, transformadas e realizadas pelas comunidades de imigrantes, também memórias e histórias da adaptação dessas populações na Região do Médio Vale do Itajaí, em Santa Catarina, no sul do Brasil.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Produzida a oito mãos: Ana Paula Seiffert, Mariela F. da Silveira, Peter Lorenzo e Rosângela Morello, a publicação sai pela Editora Garapuvu e conta também com a inestimável participação de falantes das línguas de imigração que compartilharam nas entrevistas do Projeto, além de receitas consideradas fundamentais no estabelecimento dos imigrantes na Região, também um pouco da história de vida das famílias.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O material, com textos em português e receitas traduzidas nas línguas de imigração faladas na região abarcada pela pesquisa, a saber, variedades de alemão, polonês e italiano do Vale do Itajaí, será inicialmente distribuído gratuitamente às comunidades envolvidas e aos parceiros. Caso um membro da comunidade linguística, professor ou pesquisador queira receber um exemplar, é preciso entrar em contato pelo e-mail <b>ipol.secretaria@gmail.com</b>, solicitando o envio. As despesas de correio são por conta do solicitante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Está prevista, ainda, para fevereiro de 2016, uma cerimônia de lançamento com mesa-redonda que abordará o processo de pesquisa e de construção do material, além dos resultados alcançados. Em breve será divulgado o convite com todas as informações necessárias sobre o evento, o qual ocorrerá na Região do Médio Vale do Itajaí. Confira mais abaixo o sumário da publicação.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dando continuidade a esse trabalho, a equipe do IPOL executa outro projeto para aprofundar as discussões realizadas no Receitas da Imigração: <i>Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário</i>, também através de convênio com o IPHAN. Essa parceria prevê a realização de um documentário abordando o caminho de sabores e memórias da imigração no Estado de Santa Catarina, apresentando ao público a história de imigrantes e suas referências identitárias.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, mais recentemente, com objetivo específico de promover a discussão local sobre políticas públicas de fomento e salvaguarda de línguas como patrimônio imaterial, sob a orientação dos preceitos da educação patrimonial, foi aprovado o projeto: <i>Línguas de Imigração como Patrimônio: (Re)conhecendo a Diversidade Linguística no Sabor da Herança Culinária</i>. A iniciativa será fomentada por meio do Prêmio Elisabeth Anderle de estímulo à Cultura – 2014, contemplando a execução de oficinas com o objetivo de discutir e refletir com as comunidades linguísticas abarcadas o lugar das línguas de imigração, na comunidade e na política nacional de salvaguarda. O público-alvo previsto contempla gestores locais (representantes de Secretaria de Cultura, Secretaria de Educação, representantes de associações, professores, lideranças locais e a comunidade em geral e as oficinas serão realizadas no município de Blumenau durante o ano de 2016. Em breve o cronograma completo será divulgado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-1KzsJ81csKY/Vnm_LHn5pUI/AAAAAAAAAzo/Hsy7byzMaOY/s1600/receitas-peter1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="192" src="http://4.bp.blogspot.com/-1KzsJ81csKY/Vnm_LHn5pUI/AAAAAAAAAzo/Hsy7byzMaOY/s320/receitas-peter1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Foto: Peter Lorenzo</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b>Ficha Técnica</b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i><b>Receitas da Imigração</b></i></div>
<div style="text-align: left;">
<i>Ana Paula Seiffert,</i></div>
<div style="text-align: left;">
<i>Mariela Felisbino da Silveira,</i></div>
<div style="text-align: left;">
<i>Peter Lorenzo e</i></div>
<div style="text-align: left;">
<i>Rosângela Morello</i></div>
<div style="text-align: left;">
<i>Florianópolis: IPOL : Editora Garapuvu, 2015. 104p.</i></div>
<div style="text-align: left;">
<i>ISBN – 978-85-86966-85-9</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Sumário da Publicação</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Apresentação</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Prefácio</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Introdução</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 1 – Memória & História</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Coração de boi recheado | Gefülltes Rinderherz | Nadziewane serca wołu | Cuore di manzo ripieno – Petronília Baader</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
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<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 2 – As imigrações</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Sopa de vagem | Zupa z zielonej fasolki | Zupa di fagiolino | Grüne Bohnen Suppe – Vendolin, Verônica e Helena Malkowsky</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 3 – Identidades</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Broa de cará na folha de bananeira | Brot aus Cará und Süßkartoffeln | Pane di cará e patata dolce | Chleb z “cará” i słodkie ziemniaki – Rovena Knoop</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 4 – História das adaptações</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Chuchu na manteiga queimada | Chuchu in gebräunter Butter | Kolczoch jadalny w palonego masła | Chuchu nel burro bruciato – Edith Manke</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 5 – Territorialidade e estabelecimento de redes</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Nhoque de colher | Nhoque di cucchiaio | Löffelgnochi | Gnocchi – Vilma Ida e Osório Vicenzi</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 6 – Redes de sociabilidade e solidariedade</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Minestra | Minestra | Minestra | Minestra – Matilde e Hercílio Bertoldi</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 7 – Usos e representações das línguas de imigração</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Pagibroda | Pagibroda | Pagibroda | Pagibroda – Helena Tarnowsky</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 8 – Papel das instituições e festividades na manutenção</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>de práticas culturais e linguísticas</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Polenta com fortaiote | Polenta + fortaiote | Polenta + fortaiote | Polenta + fortaiote – Oliva e Mario DaRui</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 9 – Força de trabalho e o papel da mulher</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Pudim de banana | Bananenpudding | Budyń bananowy | Budino di banana – Hannah Lohre Dahlke</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<b><i>Capítulo 10 – Futuro das receitas, das línguas</i></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Repolho recheado | Cavolo ripieno | Gefüllter Weißkohl | Gołąbki – Amélia Campestrini</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Experimente também!</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Considerações Finais</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Notas</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i>Referências</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Leia também:</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><a href="http://e-ipol.org/relatos-de-ontem-e-de-hoje-no-receitas-da-imigracao-1a-parte-2/" target="_blank">Relatos de ontem e de hoje no receitas da imigração (1ª parte)</a></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><a href="http://e-ipol.org/relatos-de-ontem-e-de-hoje-no-receitas-da-imigracao2a-parte-2/" target="_blank">Relatos de ontem e de hoje no receitas da imigração (2ª parte)</a></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><a href="http://e-ipol.org/parceria-entre-ipol-e-iphan-produzira-documentario-sobre-as-memorias-de-receitas-de-comunidades-de-imigracao-em-sc/" target="_blank">Parceria entre IPOL e IPHAN produzirá documentário sobre as memórias de receitas de comunidades de imigração em SC</a></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><a href="http://e-ipol.org/projeto-do-ipol-e-selecionado-no-resultado-final-do-edital-elisabete-anderle-de-estimulo-a-cultura-2014/" target="_blank">Projeto do IPOL é selecionado no resultado final do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2014</a></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/ipol-lanca-o-livro-receitas-da-imigracao/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-24781129666306739542015-12-03T04:54:00.003-08:002015-12-03T04:59:17.900-08:00Lançado livro “Pomeranos no Brasil: olhares, vozes e histórias de um povo”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-77uJssZb99A/VmA7SL_nGVI/AAAAAAAAAwY/SDoWKlKN__0/s1600/pomeranos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-77uJssZb99A/VmA7SL_nGVI/AAAAAAAAAwY/SDoWKlKN__0/s320/pomeranos.jpg" width="246" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Livro “Pomeranos no Brasil” é lançado no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo</b></div>
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<br /></div>
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Os pomeranos, que chegaram ao Brasil a partir da segunda metade do século XIX, têm hoje a sua língua oficializada, junto ao português, em cinco municípios capixabas. Para abordar a saga desse grupo de imigrantes europeus que escolheu o país em busca de novas oportunidades, foi lançado no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, nesta quarta-feira (02), às 19h, o livro “Pomeranos no Brasil: olhares, vozes e histórias de um povo”.</div>
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<br /></div>
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A obra é uma iniciativa dos doutorandos do curso de Sociologia do Instituto de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj) e contou com a participação dos seguintes especialistas e estudiosos: Ismael Tressmann, Joana Bahia, Patrícia Weiduschadt, Regina Rodrigues Hees, Rosemeire Silva de Souza, Ivan Seibel, Maria Verônica Aguilera e os organizadores Sandra Márcia de Melo e Marcos Teixeira de Souza. Nela, os autores discorrem sobre temas como os aspectos da fala, as categorias lexicais e o cotidiano, a cultura, história e identidade dos pomeranos no Espírito Santo, com destaque ao município de Santa Maria de Jetibá e o Rio Grande do Sul.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-vo4QnLesI_4/VmA7SL1yn5I/AAAAAAAAAwg/PhJvorvb44o/s1600/pomeranos1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-vo4QnLesI_4/VmA7SL1yn5I/AAAAAAAAAwg/PhJvorvb44o/s320/pomeranos1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Pomeranos no Brasil</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Na apresentação da obra o professor Jacques d’Adesky destaca que a falta de terras, o excesso de trabalho e a precariedade de direitos foram alguns dos motivos que levaram pessoas da Pomerânia Oriental a buscarem no Brasil uma nova vivência. Entretanto, as condições de pobreza e as dificuldades que encontraram na “terra dos sonhos” não diferiam muito da servidão feudal em que viviam no velho continente.</div>
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<br /></div>
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Segundo d'Adesky o conjunto dos textos presente no livro permite ao leitor observar o assunto através de olhares e ângulos diversos. “Cada uma dessas abordagens levanta questões que se fundem e se complementam. O cruzamento desses trabalhos possibilita desmistificar alguns clichês e estereótipos que persistem como voz corrente até os dias de hoje de que a interação dos migrantes pomeranos foi cordial e harmoniosa com os locais” comenta. </div>
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<br /></div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-BdTsAl9Z3Fc/VmA7R9y4sNI/AAAAAAAAAwc/t1lpfnwt9gQ/s1600/pomeranos2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-BdTsAl9Z3Fc/VmA7R9y4sNI/AAAAAAAAAwc/t1lpfnwt9gQ/s320/pomeranos2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Informações à imprensa:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo</div>
<div style="text-align: justify;">
Jória Motta Scolforo</div>
<div style="text-align: justify;">
3636-6117/99633-3558</div>
<div style="text-align: justify;">
comunicacao@ape.es.gov.br</div>
<div style="text-align: justify;">
Facebook: <a href="https://www.facebook.com/pages/Arquivo-P%C3%BAblico-do-Estado-do-Esp%C3%ADrito-Santo/112621358826325?fref=ts" target="_blank">Arquivo Público do Estado do Espírito Santo</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Instagram: <a href="https://instagram.com/arquivopublicoes/" target="_blank">ArquivoPublicoES</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.ape.es.gov.br/noticias/150.html" target="_blank">Arquivo Público do Estado do ES</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-11373686830421421402015-11-18T14:38:00.001-08:002015-11-18T14:39:12.848-08:00Pomeranos do Espírito Santo negociam frutas e verduras na língua típica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-r-p55jr3W3w/Vkz9wNRBOlI/AAAAAAAAAvg/KMXAbqzio9w/s1600/pomeranos.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="http://1.bp.blogspot.com/-r-p55jr3W3w/Vkz9wNRBOlI/AAAAAAAAAvg/KMXAbqzio9w/s320/pomeranos.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Reportagem do G1/ES apresenta pomeranos do Espírito Santo negociando frutas e verduras na língua pomerana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Clique <a href="http://g1.globo.com/espirito-santo/bom-dia-es/videos/v/pomeranos-do-es-negociam-frutas-e-verduras-na-lingua-tipica/4008569/" target="_blank">aqui</a> para acessar o vídeo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://g1.globo.com/espirito-santo/bom-dia-es/videos/v/pomeranos-do-es-negociam-frutas-e-verduras-na-lingua-tipica/4008569/" target="_blank">G1/ES</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-33996199264250600082015-11-17T18:02:00.000-08:002015-11-17T18:02:04.884-08:00Bento Gonçalves-RS sediou o 19º Encontro dos Difusores do Talian e V Fórum da Língua Talian<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-9b35EmlkNHo/Vkvb-L3SR4I/AAAAAAAAAvQ/rZBp6RKFaVA/s1600/talian.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://1.bp.blogspot.com/-9b35EmlkNHo/Vkvb-L3SR4I/AAAAAAAAAvQ/rZBp6RKFaVA/s320/talian.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos dias 13, 14 e 15 de novembro de 2015, o município de Bento Gonçalves sediou a 19ª edição do Encontro Nacional dos Difusores do Talian e V Fórum Brasileiro da Língua Talian. Os eventos foram promovidos pela Associação dos Difusores do Talian (<a href="http://assodita.org.br/" target="_blank">ASSODITA</a>) e pela Federação das Associações Ítalo-Brasileiras do Rio Grande do Sul (FIBRA/RS) e reuniram entidades italianas, radialistas e difusores do Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na sexta-feira, 13, as palestras foram proferidas por <b>Ana Paula Seiffert, do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística – Florianópolis – SC</b>; e José Clemente Posenato - da Universidade de Caxias do Sul – RS.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sábado, 14 de novembro, teve a participação de diversos profissionais: </div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian come se scrive e se parla. Darcy Loss Luzzatto - Pinto Bandeira – RS, Júlio Posenato – Porto Alegre – RS.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian ensino na rede privada Aladir Ferro – Serafina Corrêa – RS.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian Língua Cooficial ao Português – Experiência Municipal, Morgana Rech – Serafina Corrêa – RS.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian na Diversidade Linguística Nacional, Paulo Massolini – Pres. FIBRA -Língua Talian como Comunicação. Representando (AGERT) Roberto Cervo – Porto Alegre – RS.</div>
<div style="text-align: justify;">
- O Jovem e a Língua Talian, Alex Eberle – Flores da Cunha – RS.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Diversidade Linguística e Governo, João Tonus – Caxias do Sul.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Lançamento do livro “Croniche de un Talian”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
20:30 - JANTAR FESTIVO </div>
<div style="text-align: justify;">
- SECONDA NOTE VÈNETA.</div>
<div style="text-align: justify;">
- ENTREGA TROFÉU E DIPLOMA MÈRITO TALIAN E 140 ANOS DA IMIGRAÇÃO ITALIANA.</div>
<div style="text-align: justify;">
- BAILE COM MUSICAL GIRAMONDO.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Local: Sociedade Educativa Barracão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 15 (domingo):</div>
<div style="text-align: justify;">
09:00H - Fé e religiosidade Dei Nostri Taliani – Ato Religioso com Pe Alberto Treméa</div>
<div style="text-align: justify;">
- Temas livres</div>
<div style="text-align: justify;">
- Microfone aberto.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Meios de Comunicação e Site da ASSODITA.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Carta de Bento Gonçalves.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Assuntos Gerais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O encerramento aconteceu no almoço na Comunidade Linha Paulina e na oportunidade foi decidido que o próximo encontro será em São Miguel D'Oeste – SC.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agradecemos a presença de todos os participantes, Radialistas, palestrantes, difusores, imprensa e a todos que contribuíram para o sucesso deste evento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://assodita.org.br/2015/11/17/sucesso-no-19o-encontro-dos-radialistas-e-v-forum-do-talian/" target="_blank">ASSODITA</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-9581021453359664402015-11-03T16:55:00.003-08:002015-11-03T16:56:13.459-08:0019° Encontro Nacional dos Difusores do Talian e V Fórum Brasileiro da Língua Talian<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-KaO51n1jd34/VjlW7_xfBpI/AAAAAAAAAus/AdbaN5nOiGY/s1600/assodita.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="65" src="http://2.bp.blogspot.com/-KaO51n1jd34/VjlW7_xfBpI/AAAAAAAAAus/AdbaN5nOiGY/s200/assodita.png" width="200" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/-F7ADVIopqhE/VjlXVtYsChI/AAAAAAAAAu0/GBcn50e4B9I/s1600/fibras.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-F7ADVIopqhE/VjlXVtYsChI/AAAAAAAAAu0/GBcn50e4B9I/s1600/fibras.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O IPOL irá participar do <b>19° Encontro Nacional dos Difusores do Talian</b> e do <b>V Fórum Brasileiro da Língua Talian</b>, que serão realizados nos <b>dias 13, 14 e 15 de novembro de 2015</b>, na cidade de <b>Bento Gonçalves-RS, Brasil</b>. Ambos os eventos são promovidos pela Associação dos Difusores do Talian (<a href="http://assodita.org.br/" target="_blank">ASSODITA</a>) e pela Federação das Associações Ítalo-Brasileiras do Rio Grande do Sul (Fibras-RS). Para maiores informações, contactar Ademir Bacca pelo número: (54)9969.0034.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Confira abaixo a programação.</div>
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<br /></div>
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<b>Programação</b></div>
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<br /></div>
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<b>13 de novembro (sexta)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
20:30h - Palestra a cargo do IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e <b>IPOL (Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística)</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Leis municipais, ensino e língua Talian.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian Patrimônio Imaterial e Língua de Referência Nacional.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>14 de novembro (sábado)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
08:00h - Credenciamento e inscrição.</div>
<div style="text-align: justify;">
08:30h - Solenidade de abertura.</div>
<div style="text-align: justify;">
09:00h - Mesas redondas</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian come se scrive e se parla.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian experiência de ensino na rede privada.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian Língua Cooficial ao Português – Experiências Municipais.</div>
<div style="text-align: justify;">
- “Janelas Abertas” - Talian numa experiência regional.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian na Diversidade Linguística Nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian e comissões no IPHAN e MINC.</div>
<div style="text-align: justify;">
- AGERT e Língua Talian como comunicação.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Talian como transmissor de fé e Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
20:30h - Jantar festivo</div>
<div style="text-align: justify;">
- Troféu e Diploma Mérito Talian e 140 Anos da Imigração Italiana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>15 de novembro (domingo)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
08:30h - Ato religioso - Fé e religiosidade dei nostri Talian.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Temas livres.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Microfone aberto.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Apresentação do site da ASSODITA.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Carta do Encontro.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Assuntos Gerais.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Encerramento com Almoço Talian. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Leia também: <a href="http://e-ipol.org/19-encontro-nacional-dos-difusores-do-talian-e-v-forum-brasileiro-da-lingua-talian/" target="_blank">Talian: protagonismo na luta pelo reconhecimento cultural e fortalecimento pela lei de cooficialização</a></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/19-encontro-nacional-dos-difusores-do-talian-e-v-forum-brasileiro-da-lingua-talian/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-22116309128130162882015-10-25T16:47:00.000-07:002015-11-01T12:58:15.217-08:00Talian: protagonismo na luta pelo reconhecimento cultural e fortalecimento pela lei de cooficialização<div style="text-align: center;">
<b></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-4nuu-7anGcs/Vi1opw1ejVI/AAAAAAAAAuU/GR4BedwkvOs/s1600/talian.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-4nuu-7anGcs/Vi1opw1ejVI/AAAAAAAAAuU/GR4BedwkvOs/s320/talian.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Representantes da comunidade falante de Talian recebem o título de referência cultural brasileira das mãos da Sra. Jurema Machado, presidente do IPHAN, em 2014 – Foto: Facebook Diversidade Linguística.</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Talian: protagonismo na luta pelo reconhecimento cultural e fortalecimento pela lei de cooficialização</b></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i>
<i>Rosângela Morello, coordenadora-geral do IPOL</i></div>
<i><br /></i>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i>O Talian, que recebeu do IPHAN/MinC o Certificado de Referência Cultural Brasileira (juntamente como o Guarani Mbya e o Assurini) ano passado, é língua cooficial em Serafina Correa-RS desde 2009 e este ano até agora foi cooficializado em mais quatro municípios: Flores da Cunha-RS, Paraí-RS, Nova Erechim-SC e Nova Roma do Sul-RS. Em Bento Gonçalves-RS, tramita projeto a ser votado em breve.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No cenário das lutas pelo reconhecimento das línguas brasileiras, vários municípios vêm se mobilizando com a iniciativa de cooficializar as línguas de grande parte de seus cidadãos. Temos hoje, 19 municípios com línguas cooficiais, sendo 7 indígenas e 4 alóctones (ver relação abaixo). No caso da língua talian, Serafina Corrêa-RS foi o primeiro município a cooficializá-la pela <a href="https://leismunicipais.com.br/a/rs/s/serafina-correa/lei-ordinaria/2009/262/2615/lei-ordinaria-n-2615-2009-dispoe-sobre-a-co-oficializacao-da-lingua-do-talian-veneto-brasileiro-a-lingua-portuguesa-no-municipio-de-serafina-correa-rs" target="_blank">Lei Municipal nº 2615 de 13/11/2009</a>, após audiência pública e um conjunto de ações que tematizaram sua importância, nas reuniões da Câmara Legislativa do referido município, na pessoa do então prefeito Ademir Antônio Presotto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O processo de cooficialização do Talian foi seguido, este ano, por mais quatro municípios: Flores da Cunha-RS com a <a href="http://www.camaraflores.rs.gov.br/_uploads/legislacao/legislacao_4042_0_nor.pdf" target="_blank">Lei Municipal nº 3180 de 27/04/2015</a>, Paraí-RS com a <a href="http://leisnaweb.com.br/mostrar-ato/?ato=3216&modulo=2&form=1&host=parai.leisnaweb.com.br&search=talian" target="_blank">Lei nº 3122 de 25/08/2015</a>, Nova Erechim-RS com a <a href="http://www.talianbrasil.com.br/sc/nova-erechim-cooficializa-o-talian" target="_blank">Lei Municipal nº 1783 de 11/08/2015</a> e Nova Roma do Sul-RS, pela <a href="http://www.novaromadosul.rs.gov.br/noticias_int.php?id=1418" target="_blank">Lei Municipal nº 1310 de 16/10/2015</a>. Já em em Bento Gonçalves-RS tramita <a href="http://www.camarabento.rs.gov.br/noticias/dialeto-talian-pode-se-tornar-lingua-co-ofical-de-bento-goncalves/" target="_blank">projeto de cooficialização da língua talian</a> a ser votado em breve. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além da cooficialização, é digno de nota o papel dos falantes, lideranças e instituições que têm atuado em prol do Talian também no âmbito do reconhecimento do patrimônio cultural a ele ligado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Através de seus líderes e instituições representativas, vale lembrar que o Talian teve um papel fundamental na abertura de uma política patrimonial para as línguas brasileiras, pleiteada também pelo IPOL, em 2004, ao encaminhar uma petição para a Criação de um Livro de Registro das Línguas à Comissão de Educação e Cultura do Congresso Nacional. O referido documento solicitava a abertura de um Livro de Registro para as Línguas Brasileiras como bem imaterial, ao modo do que o Ministério da Cultura já realizava com bens imateriais como os saberes, as celebrações, as formas de expressão e os lugares. O processo que então se desencadeou e que conduziu ao seminário legislativo e aos trabalhos do Grupo de Trabalho da Diversidade Linguística (GTDL) deu ressonância à demandas feitas ao IPHAN pelos falantes do talian, que haviam já solicitado a esta instituição o reconhecimento do patrimônio cultural ligado a sua língua. De acordo com o <a href="http://www2.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2007/12/grupo-de-trabalho-da-diversidade-linguistica-do-brasil-relatorio.pdf" target="_blank">relatório do GTDL</a> (2007), o reconhecimento de línguas como patrimônio havia se constituído em uma preocupação da comissão e do grupo de trabalho criados em 1998 pelo Ministério da Cultura para estabelecer as políticas do patrimônio imaterial. No entanto, dúvidas relacionadas a aspectos conceituais e técnicos sobre o registro e o reconhecimento de línguas levaram a um adiamento da decisão. Deixou-se, por isso, em aberto, a possibilidade de criação de novos livros. É este campo de diálogo que é reativado em 2004 e 2006 e que culminaria no <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7387.htm" target="_blank">Decreto Federal nº 7.387, de 09/12/2010</a>, instituindo o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O protagonismo dos falantes do Talian conduziu, em 2007, a escolha do Talian como língua que seria inventariada no âmbito dos projetos pilotos. Em 2014, em cerimônia durante o I Seminário Iberoamericano da Diversidade Linguística, em Foz do Iguaçu, o Talian, juntamente como o Guarani Mbya e o Assurini, recebeu o Certificado de Referência Cultural Brasileira (ver notícia <a href="http://e-ipol.org/linguas-guarani-mbya-asurini-do-trocara-e-talian-recebem-certificacao-de-referencia-cultural-brasileira-em-cerimonia/" target="_blank">aqui</a>). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em âmbito estadual, Rio Grande do Sul e Santa Catarina reconhecem o Talian como patrimônio histórico e cultural, respectivamente pela <a href="http://www.al.rs.gov.br/filerepository/repLegis/arquivos/13.178.pdf" target="_blank">Lei nº 13.178, de 10/06/2009</a> e <a href="http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/2009/014951-011-0-2009-001.htm" target="_blank">Lei nº 14.951, de 11/11/2009</a>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com notável vitalidade cultural, o Talian é língua de milhares de brasileiros que hoje vivem principalmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo. Sobretudo no sul do país, não é raro ouvir o Talian em programas em rádios e nas produções de grupos teatrais e musicais. De acordo com informe do Sr.Vereador Paulo Massolin, a Câmara de Serafina Corrêa, por exemplo, acolhe o bilinguismo e há sessões especiais só na Língua Talian.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Relação de municípios e suas línguas cooficializadas</b><br />
São Gabriel da Cachoeira-AM: Nheengatu, Baniwa e Tukano<br />
Tacuru-MS: Guarani<br />
Tocantínia-TO: Akwê Xerente<br />
Bonfim-RR: Macuxi e Wapichana<br />
Cantá-RR: Macuxi e Wapichana<br />
Pancas-ES: Pomerano<br />
Santa Maria de Jetibá-ES: Pomerano<br />
Domingos Martins-ES: Pomerano<br />
Laranja da Terra-ES: Pomerano<br />
Vila Pavão-ES: Pomerano<br />
Canguçu-RS: Pomerano<br />
Serafina Corrêa-RS: Talian<br />
Flores da Cunha-RS: Talian<br />
Nova Erechim-SC: Talian<br />
Paraí-RS: Talian<br />
Nova Roma do Sul-RS: Talian<br />
Antônio Carlos-SC: Hunsrükisch<br />
Santa Maria do Herval-RS: Hunsrükisch<br />
Pomerode-SC: Alemão<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/talian-protagonismo-na-luta-pelo-reconhecimento-cultural-e-fortalecimento-pela-lei-de-cooficializacao/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-87012022933122440322015-10-22T19:25:00.001-07:002015-10-22T19:26:27.887-07:00Língua talian é cooficializada em Nova Roma do Sul-RS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-AAyPAWfY_44/Vimabh8FsCI/AAAAAAAAAuE/UCi61u27zhA/s1600/talian.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-AAyPAWfY_44/Vimabh8FsCI/AAAAAAAAAuE/UCi61u27zhA/s320/talian.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>O talian agora é a língua cooficial de Nova Roma do Sul!</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Ficou estabelecido pela Lei municipal nº 1.310, de 16 de outubro de 2015, que o Município de <a href="https://www.facebook.com/Munic%C3%ADpio-Nova-Roma-do-Sul-697360836961274/" target="_blank">Nova Roma do Sul</a>-RS agora conta com o “talian” como língua cooficial. O talian é a formação linguística proveniente dos diversos dialetos falados pelos imigrantes italianos que aqui se estabeleceram.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A lei foi criada como um projeto de valorização da herança linguística e cultural para garantir a preservação do patrimônio imaterial de nosso povo. É uma forma de conscientizar a população a proteger o “talian” como forma de identidade de cidadania.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A partir de agora o trabalho será no sentido de incentivar o conhecimento da língua, em especial para as novas gerações, e como forma importante de implementar esse plano educacional a favor do “talian” é desenvolver mecanismos de aceitação cultural, fornecer material didático e instrumentalizar a formação de profissionais para o ensino da língua. Outro aspecto importante é os meios pelos quais irá ser desenvolvida a aprendizagem, a prioridade é ensinar através da construção de vivência local elaborada ao longo do tempo, ensinando, resgatando e preservando a cultura, usos, costumes e tradições familiares através do “talian”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.novaromadosul.rs.gov.br/noticias_int.php?id=1418" target="_blank">Prefeitura de Nova Roma do Sul</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-49674307896484959842015-10-18T20:29:00.002-07:002015-10-18T20:29:26.785-07:00Divulgadas galerias de fotos do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-rd2gZPkLYuY/ViP2G9BwF4I/AAAAAAAAAts/-hzC-8qOQC4/s1600/fotos-enmp.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="http://2.bp.blogspot.com/-rd2gZPkLYuY/ViP2G9BwF4I/AAAAAAAAAts/-hzC-8qOQC4/s400/fotos-enmp.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b></b></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Detalhe da galeria "Miscelânea"; estas e demais fotos são de Alberto Gonçalves, Ana Paula Seiffert, Dayane Cortez, Edleise Mendes, Gilvan Müller de Oliveira e Peter Lorenzo.</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Divulgadas galerias de fotos do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP)</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Foram divulgadas em sua página na internet as <b>galerias de fotos</b> do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP), realizado de 23 a 25 de setembro, no Campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis-SC.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Para acessar as galerias de fotos, clique <a href="http://1enmp2015.blogspot.com.br/p/fotos.html" target="_blank">aqui</a>.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Notícia relacionada: <a href="http://e-ipol.org/1o-encontro-nacional-de-municipios-plurilingues-1oenmp-e-um-sucesso/" target="_blank">Debates importantes e trocas de conhecimento foram os principais destaques do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP)</a></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O 1º ENMP foi uma realização do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL) em parceria com o Observatório de Políticas Linguísticas (GP CNPq/UFSC), o Macroprojeto ALMA-H (UFRGS), o Projeto Entrelínguas (UFSM) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e com apoio do Programa de Valorização das Línguas e Culturas Macuxi e Wapichana, do Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração (Forlibi) e da Prefeitura Municipal de Antônio Carlos-SC.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/divulgadas-galerias-de-fotos-do-1o-encontro-nacional-de-municipios-plurilingues-1oenmp/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-44924502016593932352015-10-18T10:14:00.001-07:002015-10-18T10:14:56.206-07:00Lançada segunda edição do "Dicionário Português Talian"<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-x3PBuDTbycA/ViPTgyQ-WQI/AAAAAAAAAtc/4p5d3iO4OcE/s1600/dic.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="153" src="http://1.bp.blogspot.com/-x3PBuDTbycA/ViPTgyQ-WQI/AAAAAAAAAtc/4p5d3iO4OcE/s320/dic.png" width="320" /></a></div>
<b>Corag lança 2ª edição do Dicionário Português-Talian</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em cerimônia realizada no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, foi lançada a 2ª edição do "<b>Dicionário Português-Talian</b>", de autoria do professor <b>Darcy Loss Luzzato</b> e editado e impresso pela Corag. No evento ocorrido nesta quarta-feira, 14/10, estiveram presentes prefeitos, secretários estaduais e municipais, comitivas de diferentes cidades, além do governador José Ivo Sartori, primeira dama Maria Helena Sartori, presidente da Corag Vinicius Ribeiro e da diretora administrativa e de negócios da Corag, Eloá Nespolo. Na ocasião também ocorreu a apresentação do Filó de Vila Flores, importante divulgador das tradições italianas em solo gaúcho. Os eventos foram alusivos aos 140 anos da Imigração Italiana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Assista abaixo vídeo com reportagem sobre o lançamento (ou acesse <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WbjsEqVouRE" target="_blank">aqui</a>).</i><br />
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/WbjsEqVouRE" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A publicação chegou à sua segunda edição devido ao grande sucesso e esgotamento dos exemplares da 1ª edição. Para Vinicius Ribeiro, uma empresa pública não deve apenas se preocupar em apresentar resultados fiscais e econômicos de eficiência e qualidade; o compromisso social deve ser parte fundamental em suas iniciativas. "A Corag tem esse caráter de apoio e incentivo à produção literária e legado cultural do Rio Grande do Sul. Investindo no resgate da identidade e história da imigração italiana, através do Dicionário Português-Talian, apenas provamos que, para que nossas ações sejam universais, devemos estar sempre próximos ao que faz parte de nossas origens", afirma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Talian é o dialeto falado pelos primeiros imigrantes italianos vindos ao Estado. Falado por mais de 500 mil descendentes da imigração italiana ao Brasil, é uma língua de origem neolatina, única no mundo, baseada em dialetos vênetos e formada no Brasil a partir dos imigrantes que aqui chegaram. O idioma foi reconhecido no ano de 2014 como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e língua de Referência Cultural do país pelo Ministério da Cultura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://corag.rs.gov.br/conteudo/1642/corag-lanca-2%EF%BF%BD-edicao-do-dicionario-portugues-talian-" target="_blank">Corag</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-54509989816672782232015-10-17T18:35:00.001-07:002015-10-17T18:35:01.990-07:00Hunsrückisch é destaque em canal de televisão na Alemanha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-mq8m9cFu4No/ViL3MbzH3uI/AAAAAAAAAtM/-Mq1s87i9Do/s1600/cleo.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="216" src="http://2.bp.blogspot.com/-mq8m9cFu4No/ViL3MbzH3uI/AAAAAAAAAtM/-Mq1s87i9Do/s320/cleo.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Hunsrückisch é destaque em canal de televisão na Alemanha</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A língua hunsriqueana falada no sul do Brasil foi apresentada no início do mês em programa transmitido pelo canal SWR Fernsehen, do estado Rheinland-Pfalz (Renânia-Palatinado), localizado no sudoeste da Alemanha. No vídeo divulgado na página do canal na internet, é exibida a entrevista com o professor <b>Cleo Vilson Altenhofen</b> (UFRGRS), lingusta e pesquisador do Hunsrückisch. Altenhofen também coordena o Inventário do Hunsrückisch (hunsriqueano) como língua brasileira de imigração, uma parceria do IPOL com o IPHAN e o Projeto ALMA-H da UFRGS. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Clique <a href="http://www.swr.de/landesschau-rp/couchgespraech/prof-hunsruecker-platt-in-brasilien/-/id=5661010/did=16290048/nid=5661010/1hom4gk/index.html" target="_blank">aqui</a> para assistir e baixar o vídeo com a entrevista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/hunsruckisch-e-destaque-em-canal-de-televisao-na-alemanha/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-39357786833435894612015-10-06T19:34:00.003-07:002015-10-06T19:35:27.667-07:00Projeto de Inventário da língua pomerana receberá apoio do CFDD/Ministério da Justiça<div style="text-align: center;">
<b></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-1O3-tDLjH3k/VhSEw_7qvJI/AAAAAAAAAsw/cz9OXKifig8/s1600/Pomeranoespiritosanto.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-1O3-tDLjH3k/VhSEw_7qvJI/AAAAAAAAAsw/cz9OXKifig8/s320/Pomeranoespiritosanto.png" width="218" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Língua pomerana é cooficial em cinco municípios do Espírito Santo: Vila Pavão, Pancas, Laranja da Terra, Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins - Fonte: Wikipedia.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Projeto de Inventário da língua pomerana receberá apoio do CFDD/Ministério da Justiça</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A proposta de inventariar a <b>língua pomerana</b>, uma língua brasileira de imigração, foi uma das 20 propostas selecionadas no resultado final do Edital de Chamamento Público <a href="http://portal.mj.gov.br/cfdd/data/Pages/MJ038B8D53PTBRNN.htm" target="_blank">CFDD</a> (Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos) nº 01/2015 (acesse o edital <a href="http://www.justica.gov.br/seus-direitos/consumidor/direitos-difusos/anexos/edital-de-chamamento-publico-2015-final-13-05-2015.pdf" target="_blank">aqui</a>). O projeto será desenvolvido pelo IPOL em parceria com instituições e pesquisadores do <b>Espírito Santo</b>, estado onde estão concentradas as comunidades pomeranas focalizadas na proposta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a página do Ministério da Justiça (ver <a href="http://www.justica.gov.br/seus-direitos/consumidor/direitos-difusos/anexos/selecao-de-projetos-2015" target="_blank">aqui</a>), foram inicialmente recebidas 897 propostas pela Secretaria-Executiva do CFDD, das quais foram selecionadas 458 propostas para análise de três Comissões de Avaliação compostas por Conselheiros do CFDD. Uma comissão responsabilizou-se pela Chamada I (Promoção da recuperação, conservação e preservação do meio ambiente) e selecionou 6 propostas. A segunda comissão ficou responsável pelas Chamadas II (Proteção e defesa do consumidor) e III (Proteção e defesa da concorrência), selecionando outras 6 propostas. Já a terceira comissão foi responsável pelas Chamadas IV (Patrimônio cultural brasileiro) e V (Outros direitos difusos e coletivos) e selecionou mais 8 projetos, dentre os quais a proposta do IPOL, de nº 022647/2015, cujo projeto intenta "realizar inventário da língua pomerana, língua de imigração brasileira (ILP), tomando por base o Guia para Pesquisa e Documentação do INDL". Há mais 6 propostas para composição de cadastro de reserva.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Confira <a href="http://www.justica.gov.br/seus-direitos/consumidor/direitos-difusos/anexos/selecao-de-projetos-2015" target="_blank">aqui</a> a relação completa com as propostas selecionadas como prioritárias e em cadastro de reserva.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda segundo o informe da referida página, os projetos selecionados para as Chamadas IV e V, "envolvem as temáticas de valorização de línguas crioulas, de inventário nacional de sinais-termos do patrimônio histórico e artístico em linguagem brasileira de sinais (LIBRAS), da variedade e diversidade dos falares sergipanos virtuais, da modernização de conselhos tutelares da criança e do adolescente para o combate ao trabalho infantil e a promoção da igualdade racial, da restauração de ruínas históricas, da preservação de acervos históricos, do registro e publicação de linguagem de imigrantes africanos utilizada por comunidades remanescentes de quilombos, de inventário da língua pomerana, de restauração e revitalização de sítios arqueológicos, bem como da formação e ação cultural com base na preservação do patrimônio histórico-cultural dos pontos de vista humano/ambiental/arquitetônico".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Edital de Chamamento Público CFDD nº 01/2015, uma iniciativa da União, por intermédio do Ministério da Justiça, representado pelo CFDD, teve por objetivo o chamamento público para apresentação de Propostas de Trabalho que versassem sobre "a promoção e reparação de bens e direitos relacionados ao meio ambiente; ao consumidor; ao valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/projeto-de-inventario-da-lingua-pomerana-recebera-apoio-do-cfddministerio-da-justica/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-63604539620010967962015-10-02T10:27:00.000-07:002015-10-06T19:57:49.301-07:00IPOL lança o livro “Leis e línguas no Brasil: o processo de cooficialização e suas potencialidades”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-vGnJwQHZ6U8/Vg69giNnZNI/AAAAAAAAAsM/3UetqPGpCg0/s1600/coof.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-vGnJwQHZ6U8/Vg69giNnZNI/AAAAAAAAAsM/3UetqPGpCg0/s320/coof.jpg" width="224" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>IPOL lança o livro “Leis e línguas no Brasil: o processo de cooficialização e suas potencialidades”</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i>O livro </i><b>Leis e línguas no Brasil: o processo de cooficialização e suas potencialidades</b><i>, organizado por Rosângela Morello, foi lançado no 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (<a href="http://1enmp2015.blogspot.com.br/" target="_blank">1ºENMP</a>), realizado de 23 a 25 de setembro, em Florianópolis-SC. Publicação é também o primeiro título da Editora do IPOL.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este livro foi concebido no momento em que imaginamos o 1ºENMP. Considerando o objetivo do Encontro de promover uma discussão multifacetada sobre a diversidade linguística e a política de cooficialização de línguas por municípios no Brasil, decidimos reunir, comentando, as leis e demais documentos ligados ao processo de cooficialização com o intuito de oferecer ao leitor uma compreensão histórica desse fato político e social.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de ser considerado um dos países mais multilíngues do mundo, a posição oficial do Estado Brasileiro foi a de reconhecer e dar visibilidade somente ao português, e não raro incorreu em ações de difamação e proibição das demais línguas, em flagrante desrespeito aos direitos humanos de parte dos seus cidadãos. A redemocratização do país e a Constituição de 1988 abriram espaço, timidamente, para o reconhecimento de direitos culturais e linguísticos e para a viabilidade de um Brasil Pluricultural e Plurilíngue, com uma cidadania que se expressa em muitas línguas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2002, o município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, cooficializou três das línguas faladas no seu território a partir de uma lei ordinária da Câmara de Vereadores: o baniwa, o nheengatu e o tukano, criando assim uma Via nova e uma tecnologia social para o reconhecimento do multilinguismo brasileiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A partir de então, 15 outros municípios de sete estados brasileiros seguiram os seus passos. Desse modo, além das 3 línguas de São Gabriel da Cachoeira, são também cooficiais, até o momento, o pomerano, o talian, o hunsrückisch, o guarani, o alemão, o xerente, o macuxi e o wapichana. A estes somam-se cerca de mais de cem municípios, em diversos estados, com maiorias ou amplas minorias de falantes de outras línguas que não o português, mas que ainda não as oficializaram. Temos, portanto, um cenário promissor para a proposição de políticas linguísticas de promoção das línguas brasileiras. Esse livro pretende servir de apoio e de impulso para essas políticas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pedidos de aquisição do livro <b>Leis e línguas no Brasil: o processo de cooficialização e suas potencialidades</b> podem ser realizados pelo <b>e-mail ipol.secretaria@gmail.com</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apresentamos a seguir o Sumário da publicação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Sumário</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Apresentação. Rosângela Morello (IPOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 1. Uma nova jurisprudência: a cooficialização das línguas nheengatu, tukano e baniwa. Rosângela Morello (IPOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 2. A cooficialização de línguas em nível municipal no Brasil: direitos linguísticos, inclusão e cidadania. Gilvan Müller de Oliveira (UFSC/IPOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 3. Cooficialização da língua pomerana no Município de Santa Maria do Jetibá-ES. A linguagem como patrimônio cultural imaterial. Competência do Município para legislar sobre proteção a bens culturais. Elementos para maior eficácia da lei. Evandro José Morello (CONTAG)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 4. A cooficialização da língua pomerana no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul. Rosângela Morello (IPOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 5. Talian: protagonismo pelo reconhecimento patrimonial e fortalecimento pela lei de cooficialização. Rosângela Morello (IPOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 6. O Brasil se mostra multilíngue: vários municípios cooficializam suas línguas. Rosângela Morello (IPOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 7. A Política de cooficialização de línguas no Brasil. Rosângela Morello (IPOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 8. Censo, diagnóstico, inventário e observatório linguísticos: aspectos metodológicos e papel político-linguístico. Ana Paula Seiffert (IPOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 9. O Brasil é um país bilíngue: a cooficialização da LIBRAS. Bruna Crescêncio Neves (UFSC)</div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo 10. Novos estatutos para as línguas brasileiras</div>
<div style="text-align: justify;">
Considerações finais</div>
<div style="text-align: justify;">
Índice de leis e demais documentações acerca de cooficializações</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/ipol-lanca-o-livro-leis-e-linguas-no-brasil-o-processo-de-cooficializacao-e-suas-potencialidades/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-55918271309360466022015-10-01T18:09:00.002-07:002015-10-01T18:10:21.717-07:00"Políticas de Gestão do Multilinguismo e Integração Regional" é tema do 3ºCIPLOM e 3ºEAPLOM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jyFw6LHeLWY/Vg3ZTk9VmkI/AAAAAAAAArs/qc28IH_n2qI/s1600/III%2BCIPLOM-EAPLOM%2B-%2Bcartaz.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-jyFw6LHeLWY/Vg3ZTk9VmkI/AAAAAAAAArs/qc28IH_n2qI/s320/III%2BCIPLOM-EAPLOM%2B-%2Bcartaz.jpg" width="226" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>III CIPLOM - Congresso Internacional de Professores das Línguas Oficiais do MERCOSUL</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>III EAPLOM - Encontro Internacional das Associações de Professores das Línguas Oficiais do MERCOSUL</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Políticas de Gestão do Multilinguismo e Integração Regional</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Florianópolis - Brasil, 06 a 10 de junho de 2016</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i>Para maiores informações acesse <a href="http://iiiciplomeaplom.webnode.com/" target="_blank">aqui</a> a página do evento.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Baixe <a href="http://files.iiiciplomeaplom.webnode.com/200000035-b59c8b8ce4/PRIMEIRA%20CIRCULAR%20-%20IIICIPLOM%202016.pdf" target="_blank">aqui</a> a Primeira Circular.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Apresentação</b></div>
<div style="text-align: justify;">
À medida que avança o século XXI, vão se tornando mais claros os contornos das situações linguísticas e culturais que, em poucas décadas, condicionarão os países da América do Sul e de outras partes do mundo, no cruzamento entre a globalização da economia, a conformação de blocos e organizações internacionais (Mercosul, Unasul, Celac etc.), as migrações internacionais, as alterações no conceito de fronteira, a emergência de identidades antes minorizadas, a internacionalização das línguas, a comunicação em redes de alcance remoto via Internet, as reformas educacionais, entre outras. Todos esses cruzamentos culminam, não sem conflitos, em reformas do próprio conceito de Estado em direção a um Estado Pós-Nacional, de caráter plurinacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse contexto multicultural e multilíngue, em que os Estados não se concentram mais em tornar os cidadãos monolíngues na língua oficial do país, como nos séculos XIX e XX, mas lentamente reveem os seus objetivos, cresce o papel das línguas segundas e estrangeiras, do multiletramento, e, consequentemente, do ensino e aprendizado das línguas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os professores de línguas e o sistema escolar dos países do MERCOSUL têm procurado discutir e redimensionar a sua atuação, tentando lançar mão de novas metodologias e tecnologias, no seio das muitas contradições colocadas pelo momento histórico que atravessamos. A formação do docente, inicial ou continuada, segue sendo um desafio para as instituições de ensino superior dos países no contexto regional, dada a defasagem dos currículos e a burocratização da gestão das escolas e universidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O CIPLOM tem tido uma responsabilidade histórica com o português, o espanhol e o guarani, as línguas oficiais do MERCOSUL Político, e com o seu ensino. Nesta terceira edição, pretende dar continuidade a este compromisso, e ainda trazer, de forma decisiva, para a discussão, também os professores e gestores das demais línguas oficiais do MERCOSUL Geográfico, tanto as línguas oficializadas em nível nacional, como as oficializadas em nível regional ou local. Aqui nos referimos muito especialmente às línguas de sinais, às línguas indígenas e às línguas de imigração, de modo a melhor representar o multilinguismo continental e ampliar as discussões e demandas em torno da gestão das línguas e da diversidade linguística.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para além de uma ampliação da participação dos profissionais dos Estados Membros do Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Bolívia (que aguarda as últimas providências para uma adesão plena ao bloco), o III CIPLOM pretende ainda ter uma presença ampliada de profissionais dos países associados ao Mercosul – Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname – e que já são membros da UNASUL – a União das Nações Sul-Americanas, diversificando, assim, as temáticas e os circuitos de discussão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Santa Catarina é um dos estados mais multilíngues do Brasil e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se orgulha de sediar o III CIPLOM, ao mesmo tempo em que acolhe o III Encontro das Associações dos Professores das Línguas Oficiais do MERCOSUL (III EAPLOM), com as pautas próprias do mundo associativista, e realiza, concomitantemente, a X Semana de Letras que, na sua décima edição, internacionaliza-se e abraça também os horizontes do MERCOSUL e da América do Sul.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esperamos professores, pesquisadores, estudantes, gestores e demais interessados no amplo espaço de discussão propiciado pelos III CIPLOM e III EAPLOM, em Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, Brasil, para avançar na construção do MERCOSUL Linguístico, Cultural e Educacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Público-alvo</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O congresso está voltado a investigadores, professores, estudantes e profissionais da educação de modo geral, que atuam na área de ensino das línguas oficiais do MERCOSUL, o português, o espanhol e o guarani, como língua materna, estrangeira e segunda, e também no âmbito das línguas de sinais, das línguas indígenas e das línguas de imigração, crioulos e línguas de fronteira, no desenho de currículos e no desenvolvimento de políticas linguísticas e culturais para a educação na região. Além desses, o evento destina-se às instituições governamentais, às autoridades e gestores educativos, bem como às associações e federações de professores de línguas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Eixos temáticos</b></div>
<br />
<ul>
<li style="text-align: justify;">Políticas de gestão do multilinguismo e a integração regional.</li>
<li style="text-align: justify;">Formação de professores e ensino-aprendizagem de línguas em contextos multilíngues.</li>
<li style="text-align: justify;">Perspectivas interculturais e críticas na formação de professores e no ensino das línguas oficiais do MERCOSUL.</li>
<li style="text-align: justify;">As línguas de sinais e o seu ensino no Espaço Regional.</li>
<li style="text-align: justify;">As línguas indígenas e as línguas de imigração no Espaço Regional e o seu ensino.</li>
<li style="text-align: justify;">Experiências de fronteira e contato linguístico.</li>
<li style="text-align: justify;">O lugar da prática tradutória nos trânsitos culturais no espaço Regional.</li>
<li style="text-align: justify;">Projetos políticos e pedagógicos para o ensino e a aprendizagem de línguas.</li>
<li style="text-align: justify;">Diversidade linguístico-cultural e patrimônio linguístico.</li>
<li style="text-align: justify;">Práticas e projetos de letramento em diferentes níveis de ensino e aprendizagem.</li>
<li style="text-align: justify;">Políticas editoriais para os materiais destinados ao ensino e à aprendizagem de línguas.</li>
<li style="text-align: justify;">Avaliação e desenvolvimento de materiais para o ensino e a aprendizagem de línguas.</li>
<li style="text-align: justify;">Cooficialização de línguas, direito linguístico e legislação linguística.</li>
<li style="text-align: justify;">Avaliação de aprendizagem em línguas estrangeiras e segundas.</li>
<li style="text-align: justify;">Exames de proficiência e certificação em línguas estrangeiras e segundas no espaço sul-americano.</li>
<li style="text-align: justify;">Novas tecnologias no ensino-aprendizagem de línguas e no desenvolvimento de aplicativos e ferramentas para a promoção das línguas.</li>
<li style="text-align: justify;">Projetos políticos e pedagógicos para a manutenção e a consolidação das línguas do MERCOSUL como línguas de herança das populações emigrantes.</li>
</ul>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Entidades promotoras</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)</div>
<div style="text-align: justify;">
Universidade Federal da Bahia (UFBA)</div>
<div style="text-align: justify;">
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)</div>
<div style="text-align: justify;">
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNOESTE)</div>
<div style="text-align: justify;">
Universidade Estadual de Londrina (UEL)</div>
<div style="text-align: justify;">
SIPLE - Sociedade Internacional de Português Língua Estrangeira</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>IPOL - Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Casa do Brasil - Buenos Aires</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Entidades organizadoras</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Instituto de Enseñanza Superior en Lenguas Vivas “Juan R. Fernández”</div>
<div style="text-align: justify;">
Instituto Superior del Profesorado “Dr. Joaquín V. González”</div>
<div style="text-align: justify;">
Asociación Argentina de Docentes de Español</div>
<div style="text-align: justify;">
Asociación Argentina de Profesores de Portugués</div>
<div style="text-align: justify;">
Asociación de Profesores de Portugués de Misiones</div>
<div style="text-align: justify;">
Asociación de Profesores de Portugués del Chaco</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Amazonas</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Estado da Bahia</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Estado do Espírito Santo</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores do Estado de Goiás</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Estado de Mato Grosso do Sul</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Estado de Minas Gerais</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Estado de Paraná</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Estado de Piauí</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Estado de Sergipe</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação Paraense de Professores e Alunos de Língua Espanhola</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mais informações</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Página: <a href="http://iiiciplomeaplom.webnode.com/" target="_blank">iiiciplomeaplom.webnode.com</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
e-mail: iiiciplom.iiieaplom@gmail.com</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://e-ipol.org/politicas-de-gestao-do-multilinguismo-e-integracao-regional-e-tema-do-3ociplom-e-3oeaplom/" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-75040206032334989482015-09-30T19:22:00.000-07:002015-10-01T19:23:07.098-07:00Westfália-RS participa do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Tc5QJ8N_Z8g/Vg3qMlCCZ3I/AAAAAAAAAr8/b24HwuNIMmI/s1600/westfalia.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Tc5QJ8N_Z8g/Vg3qMlCCZ3I/AAAAAAAAAr8/b24HwuNIMmI/s1600/westfalia.jpeg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b></b></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Sieben (e), Oliveira, Ahlert e Landmeier - Foto: Divulgação</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Município participa do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A cultura de Westfália foi destaque no 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues, realizado em Florianópolis (SC), de 23 a 25 de setembro. Uma comitiva westfaliana esteve representada pelo vice-prefeito, Otávio Landmeier, secretário de Educação e Cultura, Gustavo Sieben, e professor Lucildo Ahlert, que enalteceram a tradição do dialeto sapato-de-pau e da língua alemã no Município. Na quinta-feira, dia 24, das 15 horas às 16h30min, no Bloco B do auditório Henrique Fontes, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Trindade - Florianópolis, o tema central foram as Políticas Linguísticas e Línguas de Imigração. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na oportunidade, o professor Lucildo Ahlert falou da cultura westfaliana: percepções sobre a sua realidade, importância e expectativas futuras no Município de Westfália. Como orador, ele enalteceu a língua do sapato-de-pau com o estudo do dialeto e resgate à cultura de origem alemã. ’Foi uma oportunidade importante para Westfália demonstrar seu potencial cultural. Há vários anos nos reunimos para o estudo do sapato-de-pau e ter essa notoriedade em um evento nacional é a certeza de que estamos no caminho certo. O professor Lucildo foi muito bem na explanação e pudemos trocar muitas experiências’, enalteceu Landmeier.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.finger.com.br/antonio-prado/28-09-2015/municipio-participa-do-1-encontro-nacional-de-municipios-plurilingues" target="_blank">news.finger – Antônio Prado-RS</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-857852043638830939.post-50901971385849020942015-09-28T11:06:00.001-07:002015-09-28T20:03:50.040-07:00Debates importantes e trocas de conhecimento foram os principais destaques do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-fQcYsTviZe0/Vgl9oRVnswI/AAAAAAAAAqs/W8QGPnVKC2A/s1600/IMG_3731.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" src="http://2.bp.blogspot.com/-fQcYsTviZe0/Vgl9oRVnswI/AAAAAAAAAqs/W8QGPnVKC2A/s400/IMG_3731.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b></b></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Mesa redonda com a participação de representantes de municípios plurilíngues</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Debates importantes e trocas de conhecimento foram os principais destaques do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP) </b><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Realizado entre os dias 23 e 25 de setembro, no campus da UFSC em Florianópolis-SC, o <b>1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP)</b> foi palco de importantes debates e trocas de conhecimentos sobre questões relacionadas às políticas linguísticas do plurilinguismo e dos processos de cooficialização de línguas nos municípios brasileiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-4UtIMXeIUU4/Vgn7-CUzm2I/AAAAAAAABe4/YrENrnAe1jM/s1600/abertura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" src="http://4.bp.blogspot.com/-4UtIMXeIUU4/Vgn7-CUzm2I/AAAAAAAABe4/YrENrnAe1jM/s400/abertura.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Mesa de abertura com autoridades – Foto: IPOL</span></i></div>
<br />
Na Mesa de Abertura do encontro estavam presentes as seguintes autoridades (da esquerda para a direita na foto acima): Susana Martelleti Grillo Guimarães (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC), Marcus Vinícius Carvalho Garcia (Departamento do Patrimônio Imaterial do IPHAN), Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho (Reitoria e Secretaria de Relações Internacionais da UFSC), Felício Wessling Margotti (Centro de Comunicação e Expressão da UFSC), Altamiro Antônio Kretzer (Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Antônio Carlos-SC), Zilma Guesser Nunes (Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC), Gilvan Müller de Oliveira (Coordenação do ENMP pela UFSC e do Observatório de Políticas Linguísticas do CNPq) e Rosângela Morello (Coordenação do ENMP e do IPOL).<br />
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Muitos municípios e estados enviaram seus representantes. Alguns deles apresentaram em mesas-redondas o estado da arte das ações e os desafios de suas políticas de cooficialização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-P94CqCXmqk0/Vgl9ofsJdmI/AAAAAAAAAq4/VlltyeiWiIw/s1600/IMG_3878.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="230" src="http://3.bp.blogspot.com/-P94CqCXmqk0/Vgl9ofsJdmI/AAAAAAAAAq4/VlltyeiWiIw/s400/IMG_3878.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Uma das 15 sessões coordenadas</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nas sessões de comunicação foram apresentados 56 trabalhos de pesquisadores de mais de 20 universidades brasileiras e de vários institutos federais e secretarias municipais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nas mesas temáticas foram debatidos tópicos como os direitos linguísticos, bem como as ações e as perspectivas para a gestão e o financiamento de políticas linguísticas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-CsGeNfdT_8c/Vgl9tVol4QI/AAAAAAAAArU/_7RZVfE8nkI/s1600/IMG_4295.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="http://1.bp.blogspot.com/-CsGeNfdT_8c/Vgl9tVol4QI/AAAAAAAAArU/_7RZVfE8nkI/s400/IMG_4295.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Participantes fazem fila para apresentar sua proposta à Carta dos Municípios Plurilíngues</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi também ofertado o minicurso "Metodologias e Políticas de Regulamentação e Implementação da Lei de Cooficialização", que será complementado com um um fórum on line, e a oficina "Registro e Documentação da Língua".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No último dia foi realizada a plenária para elaboração da <b>Carta dos Municípios Plurilíngues</b>, que contou com as sugestões dos participantes. O texto da <i>Carta</i> será disponibilizado na página do evento dentro de 15 dias para consulta pública, que poderá ser revista pelos participantes com correções ou acréscimos, para então ser publicada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Cmrzdwh5slg/Vgl9skom1ZI/AAAAAAAAArI/qPK_vqiJfqM/s1600/IMG_4402.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="http://2.bp.blogspot.com/-Cmrzdwh5slg/Vgl9skom1ZI/AAAAAAAAArI/qPK_vqiJfqM/s400/IMG_4402.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">No encontro a equipe do IPOL registrou em vídeo depoimentos de falantes das línguas brasileiras</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós do IPOL agradecemos a participação de todos que tornaram o 1ºENMP um grande sucesso e temos plena convicção de que as ações decorrentes dele trarão bons frutos para a manutenção e o fortalecimento do plurilinguismo brasileiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acesse <a href="http://1enmp2015.blogspot.com.br/" target="_blank">aqui</a> a página do 1ºENMP e <a href="https://www.facebook.com/1ENMP" target="_blank">aqui</a> sua página no Facebook.<br />
<br />
<i>Fotos: IPOL</i></div>
<div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;">Fonte: </span><a href="http://e-ipol.org/1o-encontro-nacional-de-municipios-plurilingues-1oenmp-e-um-sucesso/" style="text-align: justify;" target="_blank">e-IPOL</a></div>
comunicação Ipolhttp://www.blogger.com/profile/07074505616869205932noreply@blogger.com0