Apresentação

O Forlibi surgiu da necessidade de unir as línguas brasileiras de imigração com o objetivo de instaurar um diálogo permanente entre estas comunidades linguísticas, e se propõe a ser um espaço de pesquisa, mediação e articulação política em variadas frentes para o fortalecimento das mesmas. Reunindo falantes e representantes das línguas de imigração e de instituições parceiras, tem como propósito delinear ações coletivas para a promoção das línguas nas políticas públicas em nível nacional.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Instituto Carl Hoepcke inaugura centro de memória em Florianópolis


Evento contou com a presença do Consul da Alemanhã e lançamento do ano da Alemanha no Brasil no Estado

imgMaurício Frighetto
Daniel Queiroz
Fotos de Ruth Hoepcke fazerm parte do centro de memória
Em meio a prédios altos, o casarão 355 da avenida Trompowsky, em Florianópolis, guarda uma fração da história que une Alemanha, Brasil, Santa Catarina e Florianópolis. Ali funciona o Instituto Carl Hoepcke, em homenagem a um dos empresários mais importantes do Estado. E, ontem, foi inaugurado, no subsolo, o Centro de Memória, voltado para pesquisadores e estudiosos.
Quem visitar o local vai perceber, primeiro, as fotos de Ruth Hoepcke, esposa de Aderbal Ramos da Silva, ex-governador, e filha de Carl Hoepcke, o alemão que migrou para Blumenau e, depois para Desterro, onde criou um dos maiores conglomerados do Sul do país. Uma das fotos que chama a atenção é de Ruth, na Alemanha, em frente a um zeppelin. Com ele o casal retornou ao Brasil após a lua de mel.
A biblioteca é outro espaço para pesquisadores. Encontram-se livros em alemão e língua portuguesa, tanto de história como literatura, da Alemanha, do Brasil, de Santa Catarina e Florianópolis. “Há material sobre a história de migração alemã, acervo do meu pai, que foi político, e tudo misturado com a história de Florianópolis”, explicou Annita Hoepcke, presidente do instituto, e neta de Carl.
Uma sala de pesquisa, com três computadores, e uma de arquivo, com fotos e documentos do instituto, fecham o espaço. Os estudiosos e pesquisadores que quiserem visitar o local precisarão agendar antes.
O porão era usado para guardar móveis e também como moradia de empregados. Foi restaurado antes de ser aberto ao público.
A casa com a história da família também pode ser visitada, com agendamento e, preferencialmente, em grupos. Uma das coisas que mais chama a atenção é quantidade de quadros. “Sempre foi assim. Minha mãe era uma amante da arte e da pintura, era uma mulher de múltiplos talentos”, disse Annita.
Para cônsul geral da Alemanhã, Hans-Josef Over, é um lugar importante da cultura alemã. “É um símbolo e, ao mesmo tempo, um museu. Mostra a influência positiva da Alemanha”.

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