Abertas inscrições de trabalhos para o Simpósio "Educação Intercultural e Diversidade Linguística"
Estão abertas as inscrições de trabalhos para o Simpósio "Educação Intercultural e Diversidade Linguística", a ser realizado no III Encuentro de las Ciencias Humanas y Tecnológicas para la integración de la América Latina y el Caribe, a se realizar nos dias 07 a 09 de maio de 2015, em Goiânia-GO.
Coordenado pelos professores Erineu Foersteb (UFES), Rainer Enrique Hamel (Universidade Autônoma Metropolitana do México) e Rosângela Morello (coordenadora-geral do IPOL), o simpósio tem como data limite de postagem dos resumos o dia 01º de janeiro e de postagens dos trabalhos completos o dia 31 de janeiro. O endereço para postagem tanto dos resumos quanto dos trabalhos completos é simposiogoiania2015@yahoo.com.br
Simpósio 40 – Educação Intercultural e Diversidade Linguística (ver pdf aqui)
RESUMO: A América Latina e Caribe apresentam indiscutível diversidade de culturas e línguas. Tal fenômeno remete-nos aos Povos Tradicionais e seus respectivos territórios, como: indígenas, quilombolas, ciganos, pomeranos etc. Em suas lutas históricas de resistência, criaram condições concretas para a preservação do seu capital linguístico. Desse processo de resistência popular, construíram-se pedagogias alternativas, através das quais as culturas puderam ser aos poucos reconhecidas e mantidas. A educação escolar oficial pouco trabalhou esta problemática. Esforços teóricos e práticos dialéticos inovadores e transformadores foram produzidos, porque acadêmicos problematizam, juntamente com os Povos Tradicionais, a ausência de políticas culturais e linguísticas referenciadas às etnias e grupos minoritários. Promove-se educação intercultural bilíngue. Trata-se de favorecer diálogo entre as culturas (Paulo Freire e Enrique Dussel), para fortalecer processos emancipatórios que contribuem à organização política coletiva de todos como sujeitos de direitos na diversidade. Neste simpósio, em um eixo, discute-se interculturalidade como práxis, pois fundamenta, entre outros aspectos: a) lutas coletivas por direitos sociais dos excluídos; b) processos de resistência coletivos ao projeto hegemônico internacional de progresso e desenvolvimento das elites econômicas; c) produção coletiva de outra hegemonia (Gramsci), como práticas educativas diferenciadas, que promovem transformações da sociedade de classes. Em outro, discute-se o recente reconhecimento da diversidade linguística no Brasil como abertura para questões de ordem política e pedagógica ligadas ao ensino bi e plurilíngue. Experiências ligadas ao Ensino do P´urhepecha, Michoacán, México, do Pomerano no Espírito Santo, Brasil, e em Escolas das Regiões de Fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia, fornecem aportes para essa discussão.
Palavras-chave: educação bilíngue; diversidade linguística; interculturalidade.
Para maiores informações, acesse o site http://www.dialogosenmercosur.org/.
Fonte: e-Ipol
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