O pomerano é
um dialeto alemão que se define como uma variedade do Plattdeutsch.
Interessante notar que este dialeto sobrevive unicamente no Brasil, uma
vez que na Alemanha, com o fim da Pomerânia (Pommernland), que hoje tem
seu território dividido entre Alemanha e Polônia, não se tem mais
notícias dele.
Uma particularidade do Plattdeutsch é
de que as vogais são prolongadas, se comparado com o Hochdeutsch,
tornando-se até mesmo ditongos. Por exemplo, em vez de se dizer dewohnen
(morar), diz-se wounen. Ao invés de se dizer Kuh (vaca), diz-se Kou e,
às vezes, até mesmo Kau (como em inglês). Outros exemplos de
particularidades deste dialeto são: Haus (casa), se torna Huus, e
Schwein (porco) se torna Swien.
Em termos de construção das orações, o dialeto tem uma predileção por orações relativas. Comparando-se algumas frases no Alto Alemão e Baixo Alemão tem-se o seguinte: Hochdeutsch: die einfahrenden Schiffe (os barcos entrando), Plattdeutsch: De Schäpen, die rinkomm (os barcos que entram).
Segundo alguns autores, o Plattdeutsch não
pode ser considerado propriamente um dialeto, mas sim uma variante
linguística com gramática e vocabulário próprios.
O Plattdeutsch se desenvolveu de uma
mistura de todas as línguas faladas no Báltico. É possível se traçar
paralelos com o sueco, inglês e até com as línguas bálticas. A
semelhança com o inglês é reforçada pelo fato de que a língua não passou
pela chamada Segunda Mutação Consonântica (Zweite Lautverschiebung) do
alemão.
Sendo assim, no Plattdeutsch as consoantes P, T e K permaneceram iguais ao alemão antigo, em vez de mutarem como no Hochdeutsch (alemão do sul e central que acabou se tornando a língua padrão). A título de exemplo, pode-se citar: Pfeife (cachimbo) ficou Piepe (inglês: pipe), Apfel (maçã) ficou Appel (inglês: apple) e erzählen (narrar) ficou vertellen (inglês: to tell).
Em torno do ano 1.500 d.C., o idioma escrito foi padronizado de acordo com a variante falada no centro e no sul do país, o que fez com que o Platt se tornasse um dialeto apenas falado, o que facilitou que o mesmo se diversificasse em variantes regionais com o passar do tempo, na ausência de uma norma escrita unificadora.
No Brasil, principalmente nos estados do sul, é possível encontrar o Plattdeutsch.
Independente de classe, o Plattdeutsch era muito falado em Pomerode.
E, essa cultura, ainda existe no município, mesmo que com pouca prática.
fonte: http://www.jornaldepomerode.com.br/Interno.asp?cd_Noticia=6220&cd_Cat=2
Sendo assim, no Plattdeutsch as consoantes P, T e K permaneceram iguais ao alemão antigo, em vez de mutarem como no Hochdeutsch (alemão do sul e central que acabou se tornando a língua padrão). A título de exemplo, pode-se citar: Pfeife (cachimbo) ficou Piepe (inglês: pipe), Apfel (maçã) ficou Appel (inglês: apple) e erzählen (narrar) ficou vertellen (inglês: to tell).
Em torno do ano 1.500 d.C., o idioma escrito foi padronizado de acordo com a variante falada no centro e no sul do país, o que fez com que o Platt se tornasse um dialeto apenas falado, o que facilitou que o mesmo se diversificasse em variantes regionais com o passar do tempo, na ausência de uma norma escrita unificadora.
No Brasil, principalmente nos estados do sul, é possível encontrar o Plattdeutsch.
Para falantes do Hochdeutsch, é muito
difícil, senão praticamente impossível, compreender o Platt, sendo que
alguns autores afirmam que este dialeto mais se aproxima do Holandês do
que do Hochdeutsch.
Nas cidades onde o dialeto ainda é
preservado, o alemão padrão, ou Hochdeutsch, também é falado, sendo
usado nos atos religiosos e festividades folclóricas. Um ponto que é
importante ressaltar é que o domínio que os descendentes de alemães
pomeranos tinham do alemão padrão, muito tem a ver com a condição dos
imigrantes que para cá vieram. A maioria era pobre e, por isso, sem
condições econômica de aderir à educação à época da imigração, inclusive
pelas dificuldades que se enfrentava na Europa de ter acesso à escola.
Por isso, o alemão padrão, ensinado nas escolas na Alemanha, não era
comum a todos.
fonte: http://www.jornaldepomerode.com.br/Interno.asp?cd_Noticia=6220&cd_Cat=2
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