Apresentação

O Forlibi surgiu da necessidade de unir as línguas brasileiras de imigração com o objetivo de instaurar um diálogo permanente entre estas comunidades linguísticas, e se propõe a ser um espaço de pesquisa, mediação e articulação política em variadas frentes para o fortalecimento das mesmas. Reunindo falantes e representantes das línguas de imigração e de instituições parceiras, tem como propósito delinear ações coletivas para a promoção das línguas nas políticas públicas em nível nacional.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

IPOL em ação: Equipe do projeto Receitas da Imigração visita Vale do Itajaí

Continuidade das ações no Vale!

A equipe do projeto Receitas da Imigração estará na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, no neste final de semana, dias 30 e 31 de janeiro. Um dos objetivos da visita é a entrega dos exemplares da obra de mesmo nome às famílias participantes do projeto (clique aqui para conhecer o livro Receitas da Imigração). A ação, além de oportunizar o retorno da obra àqueles que participaram das atividades de campo, pretende divulgar alguns desdobramentos deste trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2012 na região.

Entre as atividades que darão continuidade às ações do IPOL no Vale do Itajaí está o projeto "Línguas de Imigração como Patrimônio: (re) conhecendo a diversidade linguística no sabor da herança culinária", contemplado pelo edital Elisabete Anderle de estimulo à Cultura 2014 (ver notícia aqui), e que prevê a realização de três oficinas objetivando promover a educação patrimonial com destaque ao cenário plurilíngue e multiculural e às histórias das imigrações e das comunidades linguísticas da região através da culinária. As oficinas serão realizadas neste semestre na Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI), em Blumenau-SC. Abaixo apresentamos um quadro com uma versão preliminar da programação das oficinas.

Clique na imagem para ampliar.

Fonte: e-IPOL

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Minha Língua, Língua Materna: Colóquio pelo Dia Internacional da Língua Materna


O Evento “Minha Língua, Língua Materna” será realizado no dia 22 de fevereiro de 2016 (segunda-feira), gratuitamente, na UNIOESTE – Foz do Iguaçu-PR.

Acesse aqui a página do evento. 

Trata-se de um evento local com o objetivo de celebrar o Dia Internacional da Língua Materna.

O Dia Internacional da Língua Materna é celebrado desde o ano de 2000, em 21 de fevereiro. A data foi proclamada pela UNESCO com o objetivo de promover a diversidade linguística e cultural existente no planeta, bem como a salvaguarda das diferentes línguas, entendidas como repositórios de cultura, de saberes e constitutivas da identidade individual e coletiva de diferentes grupos. Saiba mais aqui.

O contexto em que se situa a UNIOESTE se caracteriza notadamente pela diversidade linguística e cultural, pela coexistência de diferentes comunidades linguísticas que conferem imensa riqueza para o município e região. A partir desta perspectiva, este evento tem como objetivo central valorizar esse potencial existente em Foz do Iguaçu e ressaltar a importância das línguas como formas de expressão de identidades individuais e coletivas e como uma forma de preservação de todas as culturas que conferem à Foz do Iguaçu uma beleza ímpar.

Para mais informações, acesse aqui a página do evento.

Fonte: e-IPOL

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Equipe do Projeto de Inventário da Língua Hunsrückisch (hunsriqueano) se reúne para definir primeiras ações

Cíntia Vilanova (ao fundo), Rosângela Morello, Tamissa Godoy, Ana Paula Seiffert e Mariela da Silveira – Foto: IPOL

Na tarde desta terça-feira, dia 19/01, em Florianópolis-SC, realizou-se a primeira reunião do ano com parte da equipe de colaboradores do projeto Inventário da Língua Hunsrückisch (hunsriqueano), língua de imigração brasileira. Estavam presentes a equipe do IPOL: Rosângela Morello (coordenadora-geral), Ana Paula Seiffert, Cíntia Vilanova, Tamissa Godoi, Mariela Felisbino da Silveira e Alberto Gonçalves. Também participaram por Skype a equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), instituição parceira do projeto: Cleo Vilson Altenhofen, Jussara Maria Habel, Angelica Prediger, Luana Cyntia dos Santos Souza, Lucas Löff Machado e Willian Radünz.

Na reunião foram discutidos os encaminhamentos e cronogramas para as primeiras ações do projeto que ora se inicia. O Inventário da Língua Hunsrückisch – uma parceria entre o IPOL, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a UFRGS – foi um dos contemplados ano passado pelo Edital de Chamamento Público 004/2014 – Identificação, Apoio e Fomento à diversidade linguística no Brasil – Línguas de Sinais, Línguas de Imigração e Línguas Indígenas.

O Inventário da Língua Hunsrückisch tem por base o Projeto ALMA da UFRGS, coordenado pelo prof. Cleo Altenhofen, e será ampliado levando em consideração a perspectiva teórico-metodológica do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL). Além disso, abrangerá novas comunidades linguísticas, especialmente no Espírito Santo.

As pesquisas estão sendo desenvolvidas por pesquisadores do IPOL e das instituições parceiras, em estreito diálogo com as comunidades de falantes do hunsriqueano. Um dos objetivos é que a Língua Hunsrückisch seja reconhecida como referência cultural brasileira, como está previsto no âmbito da política do INDL.

Para Rosângela Morello, “a realização deste e demais projetos de inventário de línguas são importantes ações na direção da implementação do INDL e podem aportar novas contribuições tanto do ponto de vista metodológico quando das articulações políticas seja com os usuários das línguas, seja com instâncias do poder público, visando a plena instalação da política do INDL”.

Além do projeto de Inventário da Língua Hunsrückisch, o IPOL também coordena o Inventário da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em parceria com o IPHAN e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), contemplado no mesmo edital, e o Inventário da Língua Pomerana, aprovado no Edital de Chamamento Público CFDD (Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos)/Ministério da Justiça nº 01/2015, em parceria com instituições e pesquisadores do Estado do Espírito Santo.

O INDL foi criado pelo Decreto Federal nº 7.387, de 09 de dezembro de 2010. De acordo com o relatório do Grupo de Trabalho que instituiu suas diretrizes, “o Inventário permitirá ao Estado e à sociedade em geral o conhecimento e a divulgação da diversidade linguística do país e seu reconhecimento como patrimônio cultural. Esse reconhecimento e a nomeação das línguas inventariadas como referências culturais brasileiras constituirão atos de efeitos positivos para a formulação e implantação de políticas públicas, para a valorização da diversidade linguística, para o aprendizado dessas línguas pelas novas gerações e para o desenvolvimento do seu uso em novos contextos”.

Fonte: e-IPOL